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Caso Marielle Franco: Polícia Civil cumpre novos mandados de busca no Rio

O material apreendido está sendo encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Capital, que investiga o caso, e onde estão presos dois suspeitos dos homicídios

Agência Brasil
postado em 13/03/2019 08:38
Policiais carregam caixas apreendidas em endereço ligado a suspeito de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes
Policiais civis cumprem, nesta quarta-feira (13/3), novos mandados de busca e apreensão relativos à investigação dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, há um ano no centro do Rio. A ação envolve ainda o Ministério Público do estado.

O material apreendido está sendo encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Capital, que investiga o caso, e onde estão presos, desde a manhã dessa terça-feira (12/3), dois suspeitos dos homicídios: o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz. Eles devem ser transferidos ainda hoje para unidades prisionais.

Depoimentos

Cinco pessoas estão na Delegacia de Homicídios da capital (DH), na cidade do Rio de Janeiro, para prestar depoimentos na investigação sobre os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Entre eles estão dois policiais militares, um bombeiro e dois empresários.

Quatro deles foram levados à DH por policiais civis que cumpriram hoje 16 mandados de busca e apreensão. O quinto depoente chegou sozinho à delegacia. Não há mandado de condução coercitiva contra eles, portanto os cinco foram à delegacia de forma espontânea.

Eles serão ouvidos por terem alguma relação com os dois acusados de cometerem os homicídios: o PM reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz.

Prisões


O ex-sargento Ronnie Lessa foi preso na madrugada de ontem, quando se preparava para sair de casa em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, mesma situação do ex-PM Elcio Vieira de Queiroz, que mora no bairro Engenho de Dentro, na zona norte. Em conversa informal com integrantes da força-tarefa, ele contou que havia sido avisado sobre a operação.

A promotora Simone Sibílio disse que, até o momento, as investigações mostram que o crime pode ter sido motivado pela repulsa de Ronnie às causas que eram defendidas por Marielle, o que também é conhecido como crime de ódio.

Além dos dois suspeitos de matar Marielle e Anderson Gomes, um homem identificado como Alexandre Motta foi preso em flagrante na Operação Lume, deflagrada nessa terça-feira (12/3). Foram encontradas em sua casa caixas com grande quantidade de armamento, .


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