Brasil

Flávio Bolsonaro associa tragédia à maioridade penal e ao desarmamento

"Mais uma tragédia protagonizada por menor de idade e que atesta o fracasso do malfadado estatuto do desarmamento, ainda em vigor", disse o senador

postado em 13/03/2019 16:28
Senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ)
O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) publicou uma mensagem no Twitter se solidarizando com as famílias das vítimas e relacionando o ataque a uma escola em Suzano (SP), ocorrido nesta quarta-feira (13/3), a maioridade penal ; um dos suspeitos tinha 17 anos ; e ao estatuto do desarmamento, a que qualificou de "malfadado" e disse "ainda" estar em vigor.
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"Meus sentimentos a todos os familiares das vítimas covardemente assassinadas no colégio em Suzano. Mais uma tragédia protagonizada por menor de idade e que atesta o fracasso do malfadado estatuto do desarmamento, ainda em vigor", disse o parlamentar.

Correligionário e companheiro de Flávio no Senado, Major Olimpio (PSL-SP) já havia estabelecido a mesma relação. Em reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, o parlamentar disse a tragédia poderia ser minimizada, caso algum funcionário da escola portasse uma arma de fogo.

"Vamos, sem hipocrisia, chorar os mortos, vamos discutir a legislação: onde nós estamos sendo omissos?", disse o senador, que argumentou pelo direito do cidadão comum ter maior acesso a armas dizendo que "a população botou Bolsonaro como presidente da República para ser um impulsionador de garantias para o cidadão, para que não tenhamos tragédias desta natureza".

Pelo Twitter, Olimpio ainda acrescentou: "Enquanto as armas forem ilegais, apenas os ilegais terão armas! Fracasso e safadeza da "farsa da política desarmamentista" que armou criminosos e impediu a legítima defesa. Mais uma triste tragédia que mostra a necessidade da redução da maioridade penal. Bandido não tem idade".
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Ataque

O tiroteio deixou ao menos 10 mortos, incluindo estudantes e os dois responsáveis pelo ataque, identificados como os ex-alunos Guilherme Monteiro, 17 anos, e Luís Henrique de Castro, 25. Há ainda pessoas feridas, que foram levadas a hospitais da região.
O colégio alvo do ataque é Escola Estadual Raul Brasil, que leciona para crianças e adolescentes dos ensinos fundamental e médio. Segundo o coronel Marcelo Salles, comandante-geral da PM de São Paulo, os dois atiradores primeiro atacaram um dono de locadora de carros próximo à escola. O empresário, que é tio de um deles, foi levado ao hospital e submetido à cirurgia, mas não resistiu, sendo a primeira vítima.

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