Brasil

Deputada Flordelis presta depoimento sobre assassinato do marido

Apesar de ter prerrogativa de escolher hora e local para prestar depoimento, ela se manifestou pelas redes sociais que atenderia ao chamado da investigação

Agência Brasil
postado em 24/06/2019 14:50
O pastor Anderson do Carmo de Souza e a a pastora evangélica e deputada federal Flordelis dos Santos (PSD)A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) chegou às 12h30 à Delegacia de Homicídio de Niterói e São Gonçalo para prestar depoimento no inquérito que investiga o assassinato do marido, o pastor evangélico Anderson do Carmo, ocorrido no dia 16.
Apesar de ter prerrogativa de escolher hora e local para prestar depoimento, ela se manifestou pelas redes sociais que atenderia ao chamado da investigação. O depoimento estava marcado para as 11h. Até a última atualização desta matéria, o depoimentos continuava, ultrapassando as oito horas de duração.

Durante a manhã, chegaram à delegacia vários filhos e amigos do casal. Ao menos 20 pessoas foram convocadas para prestar depoimento nesta segunda. Floderlis e Anderson têm 55 filhos, sendo quatro biológicos e 51 adotivos. .

Flávio dos Santos Rodrigues, 38 anos, confessou à polícia que foi ele quem matou o pai adotivo. Ele é filho biológico apenas de Flordelis. O filho adotivo do casal Lucas Cézar dos Santos Souza, de 18 anos, teria comprado a arma usada no crime.

Não há previsão para o término dos depoimentos. A polícia civil informou que vai divulgar uma nota. Já Flordelis, convocou uma coletiva de imprensa para a terça-feira (25/6).

Advogado nega confissão do filho

O advogado Anderson Rollenberg afirmou nesta segunda-feira, 24, que Flávio dos Santos, de 38 anos, filho da deputada Flordelis (PSD-RJ), não prestou depoimento à polícia nem confessou o assassinato de seu padrasto, o pastor Anderson do Carmo, no domingo retrasado. "Ele nega completamente a participação", afirmou.

A delegada Bárbara Lomba afirmou oficialmente à imprensa na última sexta-feira que Flávio teria confessado ter atirado seis vezes no padrasto. Rollenberg afirmou que não teve ainda acesso ao inquérito, mas que, se houve algum tipo de confissão foi inidônea, sem a presença de advogados. Com informações da Agência Estado

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