[FOTO1]O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, voltou a atacar a organização ambiental Greenpeace. Desta vez, Salles insinuou que a organização poderia estar por trás do vazamento de óleo que afeta todo o Nordeste do país.
Em sua conta no Twitter, o ministro afirma: "Tem umas coincidências na vida né... Parece que o navio do #greenpixe estava justamente navegando em águas internacionais, em frente ao litoral brasileiro bem na época do derramamento de óleo venezuelano..."
Tem umas coincidências na vida né... Parece que o navio do estava justamente navegando em águas internacionais, em frente ao litoral brasileiro bem na época do derramamento de óleo venezuelano...
; Ricardo Salles MMA (@rsallesmma)
Após a publicação, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, cobrou uma "posição oficial" do Ministério do Meio Ambiente sobre a insinuação de Salles. Em resposta a um tuíte do ministro, Maia disse que Salles fez uma "ilação desnecessária."
Estamos esperando uma posição oficial do Ministério do Meio Ambiente.
; Rodrigo Maia (@RodrigoMaia)
Ministro, obrigado pela resposta, mas o seu tuíte faz uma ilação desnecessária.
; Rodrigo Maia (@RodrigoMaia)
Prisões
Nesta quarta-feira (23/10), Salles disse que não vai dialogar com o Greenpeace. Após o protesto da organização em frente ao Palácio do Planalto, o ministro chamou os ativistas de terroristas e disse que não estariam ajudando a limpar as praias.[SAIBAMAIS]Os manifestantes colocaram tinta preta no asfalto para simbolizar o óleo derramado nas praias do Nordeste. Também espalharam madeira queimada, que teria sido recolhida de locais de extração ilegal na Amazônia. Segundo a organização não governamental (ONG), 17 ativistas foram detidos pela Polícia Militar do Distrito Federal e levados à delegacia. O Greenpeace havia informado anteriormente que foram 23 presos, mas corrigiu o número.