O laudo realizado no corpo de Rafael Mateus Winques, de 11 anos, indica que o menino morreu por asfixia mecânica por estrangulamento. A mãe da criança, Alexandra Dougokenski, confessou o crime, mas alegou que o menino morreu após ela ter dado remédios calmantes para o filho. A informação foi divulgada pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) nesta terça-feira (26/5).
De acordo com o delegado à frente do caso, Joerberth Nunes, a mulher confessou o crime durante depoimento à polícia na segunda-feira, (25/5), e foi presa temporariamente logo em seguida. A investigação ainda vai apontar se outras pessoas estão envolvidas no assassinato.
Saiba Mais
Entenda o caso
O menino estava desaparecido havia 11 dias. Em depoimento, Alexandra afirmou que o filho desapareceu na noite do dia 15 de maio. Ela teria deixado o menino no quarto para dormir e quando acordou, no dia seguinte, ele não estava mais no local. A cama estava desarrumada e a porta da casa encostada. O local não tinha sinais de arrombamento.
A suspeita inicial era de que Rafael havia saído de casa durante a noite. A família procurou por ele na casa da avó e de amigos, mas não o encontrou. A Polícia Civil também tinha como hipótese sequestro e suicídio. A mulher chegou a dar entrevistas à tevê local, pedindo que o filho voltasse para casa.
Ela só confessou o assassinato na segunda-feira (25/5). Ela também indicou o local onde estava o corpo do menino, em uma caixa na garagem da casa dos vizinhos. Os moradores estavam viajando e deixaram as chaves da casa com Alexandra.
O assassinato de Rafael chegou a ser comparado com o do menino Bernardo Boldrini, em 2014. O garoto também tinha 11 anos quando foi morto pelo pai e pela madrasta com uma superdosagem do medicamento Midazolam.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.