Ré por fraude processual na morte do jogador Daniel Correa, a jovem Evellyn Brisola Perusso, 20 anos, entrou em acordo o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) e teve o processo suspenso em dois anos em troca de serviços comunitários por 270 horas.
As investigações apontam que Evellyn trocou beijos com Daniel horas antes da morte e estava na casa da família Brittes quando o jogador foi agredido. No entanto, a Polícia Civil do Paraná não a indiciou no caso.
O Ministério Público do Paraná, porém, decidiu denunciar ela por denunciação caluniosa, fraude processual, corrupção de menor e falso testemunho. Segundo a acusação, Evellyn e família Brittes criaram uma “versão fantasiosa” para o que teria ocorrido com Daniel e incluir pessoas que não estavam no local.
No entanto, a Justiça só aceitou a denúncia pelos crimes de fraude processual. Como a pena mínima do crime é igual ou inferior a um ano e a ré não tem outros registros criminais, o MP propôs suspensão condicional do processo. A sessão por videoconferência ocorreu na última sexta-feira (17/7).
Além do serviço comunitário, Evellyn terá que comparecer mensalmente à Justiça e informar as atividades dos último 30 dias, informar caso muda de endereço, fica proibida de ter contato com pessoas envolvidas no processo e não deixar a cidade de São José de Pinhais (PR) por mais de 8 dias sem informar.
Relembre o caso Daniel
O jogador Daniel Corrêa Freitas foi encontrado morto e degolado em 27 de outubro de 2018, em São José dos Pinhais (PR), após participar da festa de aniversário de Allana Brittes, em uma boate de Curitiba. A comemoração continuou na casa da família Brittes.
As investigações apontaram que ele foi agredido na casa após ser flagrado na cama com Cristiana Brittes. O assassino alega que Daniel tentou estuprar a mulher, versão que a polícia e o Ministério Público descartam.
Saiba Mais
Atualmente, apenas o assassino confesso Edison Brittes está preso, há 1 ano e 8 meses. . Veja pelos quais crimes:
- Edison Brittes Júnior — homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor e coação no curso do processo;
- Cristiana Brittes — coação do curso de processo, fraude processual e corrupção de menor;
- Allana Brittes — coação no curso do processo, fraude processual e corrupção de adolescente;
- Eduardo da Silva — homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor;
- Ygor King — homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação de cadáver e fraude processual;
- David Willian da Silva — homicídio triplamente qualificado(motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação de cadáver e fraude processual;
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