Uma das principais atividades bancárias é o oferecimento de dinheiro por curtos períodos de tempo em troca de taxas e juros pela utilização, seja na forma de financiamentos ou empréstimos. E há algumas décadas atrás, isso gerou uma situação de problema, pois boa parte da população precisa desse tipo de investimento para se manter ou tentar melhorar de vida e boa parte das empresas se sustenta dessa forma, principalmente as que estão começando agora. Logo, o banco como instituição privada poderia facilmente se aproveitar desse cenário para facilitar acordos mais rentáveis com empresas maiores e aumentar os juros de acordos para pessoa física e pequenas empresas, por saber que elas iriam aceitar de qualquer forma pela necessidade. Assim, surgiu o conceito de crédito sustentável ou consciente.
Ao perceber que as maiores empresas, com acordos facilitados, eram também aquelas que mais descumpriam as leis ambientais, foi recomendado, em 1981, na Política Nacional do Meio Ambiente (Lei Federal n; 6938) que as instituições financeiras que fornecem créditos para empresas e produtores rurais observassem a aderência dos mesmos ao código ambiental e suas leis relacionadas. Infelizmente, a lei pedia apenas a observação dos atos, mas não exigia nenhum tipo de veto em relação aos empréstimos. No entanto, os bancos passaram a aderir de forma voluntária a essa ideia de relacionar a atividade monetária com as necessidades ambientais, o que se fortaleceu ao longo dos anos e passou a ser uma prática presente nas transações bancárias, exigência básica para a aprovação de projetos.
Esse é um processo em constante evolução e, hoje em dia, o conceito de crédito sustentável envolve toda uma filosofia de análise das solicitações de recursos, para garantir que esses estejam de acordo com as políticas públicas e as legislações ambiental, social, fiscal, trabalhista e etc. Começa-se a discutir também formas que o projeto irá utilizar para manter o equilíbrio econômico, financeiro e social e, apenas com uma boa solução para todas essas áreas, é que os juros são reduzidos. Existe uma exigência da própria população nesse âmbito e é uma forma de iniciar uma cultura de empresas efetivamente preocupadas com o desenvolvimento social consciente em relação à sociedade e ao meio ambiente.
Mas não é só isso, a preocupação se estendeu para os próprios bancos, que passaram a cultivar o hábito de se preocupar com as condições dos seus clientes e a oferecer pacotes com valores adequados ao perfil financeiro do cliente, com juros e taxas que ele seja capaz de pagar. O objetivo é atender às necessidades com o produto mais adequado possível, de acordo com as suas capacidades de pagamento e endividamento. Além disso, são oferecidos cursos e palestras de educação financeira, orientação, planilhas e outros assuntos importantes para o sucesso da economia doméstica. O importante passou a ser a preservação do meio ambiente e o sucesso dos projetos individuais de vida dos cidadãos, criando uma cultura de confiança na instituição financeira. Isso significa que hoje você pode ir sem problema consultar o seu gerente e ele vai, com toda a certeza, oferecer opções de pacotes com as melhores taxas e prazos para a sua situação. Se quiser saber mais sobre as suas possibilidades bancárias, clique aqui.