postado em 31/05/2013 07:20
O cinema brasileiro presenteia a capital do país com dois longas recheados de histórias e cenários de Brasília. E o foco das lentes não está na política nem em denúncias de corrupção. Esta é a vez de a história da metrópole vivida e imaginada por Renato Russo ser contada. O músico chegou à capital em 1973, aos 13 anos. A cidade, nascida no mesmo ano que ele, foi o ambiente inspirador para algumas das letras mais famosas do país. As telas se renderam a essa mistura de arquitetura e música, que marcou uma geração e produziu uma obra até hoje reverenciada. Em Faroeste caboclo, o filme, a ficção pensada pelo líder da Legião Urbana ganha corpo. É a Brasília que ele criou. Somos tão jovens, por sua vez, é um retrato da própria vida do cantor no Plano Piloto e arredores.Qual a sua opinião?
A possibilidade de reconhecer as locações na grande tela e viver uma época borbulhante para a cultura local é como um chamariz para as salas de cinema. Faroeste caboclo é uma canção ícone do rock nacional. O filme homônimo, estreado ontem, provoca empolgação entre os fãs da Legião Urbana e do gênero musical. Na primeira semana do mês, Somos tão jovens levou cenas que faziam parte do cotidiano da juventude brasiliense para a telona. Renato Russo é, direta ou indiretamente, o foco nos dois casos. Assim, fica difícil se abster de comparações.
