A Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (Deam) de Formosa (GO), que cuida do caso dos bebês trocados no Hospital São Camilo, teve acesso às escalas de serviço dos funcionários que trabalhavam na unidade na época do ocorrido. Eliana Gomes de Melo Oliveira, 45 anos, e Dileide Galvão Pinto, 38, tiveram os filhos no mesmo dia, 10 de novembro de 1996, e os bebês foram confundidos. Dezenove anos depois, a troca foi confirmada após teste de DNA, feito em fevereiro deste ano. A polícia começará a ouvir os servidores na próxima semana. O hospital não comentará o assunto.
Leia mais notícias em Cidades
[SAIBAMAIS]A delegada titular da Deam, Fernanda Lima, ainda não sabe quantas pessoas serão ouvidas. No entanto, adiantou que não deixará nenhum funcionário fora das oitivas. ;Vamos receber e ouvir um a um. Será um trabalho demorado, minucioso, mas todos os empregados que trabalharam lá na época terão que vir até a delegacia;, explicou Lima, que deverá abordar na investigação como estava o hospital no dia da troca. As mães, em depoimento, disseram que não estava cheio e a rotina era tranquila. Apenas as duas esperavam pelo procedimento. No entanto, anestesistas e enfermeiros foram compartilhados.
;Isso já é um passo, porque até então não tínhamos nada. Fico um pouco mais aliviada por começar, de fato, o processo. Isso tudo precisa ser esclarecido;, afirmou Dileide, mãe de Diego Galvão Ramos, filho biológico de Eliana. A confusão só foi esclarecida porque Diego se aproximou do irmão verdadeiro depois de ser confundido com ele devido às semelhanças físicas. Apesar do andamento no caso, as mães ainda estão abaladas. ;Não estou bem. Não consigo comer e dormir, e estou indo ao psicólogo. É muito difícil tudo isso;, completou Dileide.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.