O Ministério Público Federal (MPF) arquivou uma representação contra o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) que o acusava de ;crime contra a administração pública; por supostas irregularidades na contratação emergencial da empresa Sustentare Saneamento S/A por parte do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). A ação foi protocolada pela deputada distrital Celina Leão (PPS) em novembro do ano passado.
De acordo com a parlamentar, a Sustentare mantinha vínculo direto com pessoas e empresas investigadas pela operação Lava-Jato. Celina argumentou que o presidente da empresa teria envolvimento com um escritório offshore de fachada, criado para lavar dinheiro no exterior, incluindo o pagamento de propinas.
[SAIBAMAIS]A distrital ainda alegou que a empresa apresentou uma proposta quase R$ 12 milhões mais cara que a proposta da Cavo Serviços e Saneamento S/A, mas os procuradores rejeitaram as alegações.
MPDFT também questinou contrato
Em dezembro, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) entrou com uma ação na Justiça pedindo a anulação do contrato emergencial para a limpeza das regiões administrativas do DF, pelo mesmo motivo.
Desde 2012, a Sustentare presta serviço de varrição de ruas, coleta e transporte de resíduos sólidos para o SLU, dentre outros serviços. Os contratos emergenciais firmados entre o GDF e a empresa já foram questionados na Justiça diversas vezes. Entre 2009 e 2017, a firma, sob o nome de Sustentare Meio Ambiente, embolsou R$ 305,7 milhões em recursos públicos. Os dados são do Portal Siga Brasília.