Cidades

Morre a motorista que atropelou e matou casal de idosos no Lago Norte

Luciana Pupe Vieira, 46 anos, morreu no Hospital Santa Lucia. A família pediu a unidade de saúde para não divulgar mais informações sobre o caso

Walder Galvão - Especial para o Correio
postado em 12/03/2018 12:15
O laudo da Polícia Civil apontou que Luciana trafegava a 140km/h no momento em que atingiu o casal
A motorista que atropelou e matou um casal de idosos no Lago Norte morreu na madrugada desta segunda-feira (12/3). Luciana Pupe Vieira, 46 anos, estava internada em estado grave no Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul, desde o acidente, em 18 de janeiro. A unidade de saúde confirmou o óbito e informou que a família solicitou para que a causa da morte não fosse divulgada.
Em 24 de janeiro, uma irmã de Luciana divulgou no Facebook que a equipe médica teria dado início ao protocolo de morte encefálica, quando são feitos diversos exames para detectar se houve interrupção total das atividades do cérebro. Porém, a ação foi interrompida porque a paciente passou a apresentar sinais de melhora.
O laudo da Polícia Civil apontou que Luciana trafegava a 140km/h no momento em que atingiu os servidores aposentados Evaldo Augusto da Silva, 75 anos, e Dulcineia Rosalino da Silva, 72. Por isso, ela responderia por homicídio com dolo eventual, porque os investigadores entenderam que a motorista assumira o risco de matar ao trafegar em alta velocidade. A defesa e os familiares da Luciana, porém, sempre afirmaram que o acidente parecia causado por um mal súbito. De acordo com eles, Luciana tinha diabetes.
Em 19 de fevereiro, a delegada responsável pelo caso, Mônica Ferreira, da 9; Delegacia de Polícia (Lago Norte), pediu quebra do sigilo telefônico de Luciana. O objetivo era descobrir se a motorista falava ao telefone no momento do acidente. A delegada aguardava confirmação do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).

Relembre o acidente

Na altura da QI 10 do Lago Norte, um Mitsubishi ASX atropelou o os idosos, por volta das 20h de 18 de janeiro. Momentos antes, outro casal notou a aproximação e conseguiu desviar.
As vítimas foram a servidora pública aposentada da Câmara dos Deputados Dulcineia Rosalino da Silva e o marido, Evaldo Augusto da Silva, auditor fiscal na Fundação Nacional do Índio (Funai) aposentado. Com 50 anos de casados, ambos eram mineiros e tios de Pedro Rosalino Braule Pinto, o Pedrinho, sequestrado em 1986 na maternidade.

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