Cidades

Tremor de terra foi sentido em várias regiões administrativas do DF

Segundo o Corpo de Bombeiros, há registros não só no Plano Piloto, mas também em cidades como Taguatinga, Guará e Cruzeiro

Hellen Leite, Philipe Santos*
postado em 02/04/2018 12:38
Taguatinga foi uma das cidades do DF atingidas pelo tremor
O Plano Piloto não foi a única região administrativa do Distrito Federal em que foram sentidos os efeitos de um terremoto de magnitude 6,7 ocorrido na Bolívia, na manhã desta segunda-feira (2/4). Segundo o capitão Ronaldo Reis, do Corpo de Bombeiros, a corporação recebeu várias ligações de outras cidades, especialmente Cruzeiro, Guará e Taguatinga.

Nessa última cidade, moradores contaram ao Correio o que sentiram na hora do tremor. A advogada Ana Paula Boaventura, 35 anos, que mora na CNB 8, contou que, inicialmente, pensou que era só uma impressão. Depois, contudo, ficou claro que algo estava acontecendo. ;Eu ainda estava deitada na cama quando senti a cama balançar e a parede ao lado também. Durou alguns segundos e o prédio não chegou a ser esvaziado, mas a sensação aqui ainda é de medo;, relatou

O técnico em informática Henrique Gelenske, 29 anos, também sentiu a terra tremer na CNB 11. ;Estava trabalhando quando a mesa começou a balançar, como se tivesse solta. A cadeira também balançou. Foi tudo muito rápido;, disse. Segundo ele, a rotina em seu trabalho não foi muito afetada após o susto.


Pedidos de avaliação

Segundo o capitão Ronaldo Reis, os Bombeiros têm recebido muitos pedidos de avaliação da estrutura de prédios por todo o Distrito Federal. "Estamos com várias ocorrências em andamento. As pessoas estão solicitando avaliações estruturais sobre os edifícios. Até o momento, nenhum caso com vítima nem com rachaduras foi registrado", disse. "Entraram muitas ocorrências, muitos pedidos, em vários endereços. Há relatos de rachaduras em superfícies de gesso, mas ainda não temos confirmações nem informações sobre quais prédios foram atingidos", acrescentou. (Com Agência Estado)
* Estagiário sob supervisão de Humberto Rezende

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