Cidades

Carga estimada em R$ 36 mil roubada em Paracatu é encontrada em Ceilândia

As 800 caixas de óleo de soja foram encontradas no interior de um galpão do P Sul, um dia depois de terem sido roubadas em Paracatu (MG)

Alan Rios
postado em 19/07/2018 14:45
As 800 caixas encontradas na Ceilândia eram do mesmo lote das mercadorias roubadas em Minas Gerais
Mais de R$ 36 mil reais em caixas de óleo de soja foram roubadas em Paracatu, Minas Gerais, na terça-feira (17/7) e encontradas em Ceilândia. As cerca de 800 caixas do produto estavam sendo descarregadas na quadra 1 da Área de Desenvolvimento Econômico (ADE), no P Sul, na noite de quarta-feira (18/7). O homem que se identificou como proprietário da mercadoria não tinha nota fiscal.

O suposto dono dos produtos, tem 41 anos e disse ter adquirido o óleo por R$ 36,8 mil de um supermercado no Areal. A Polícia Civil foi até o endereço e encontrou ainda mais caixas do mesmo lote da carga em Paracatu. Lá, o dono do estabelecimento informou aos agentes ter comprado a mercadoria de uma outra pessoa. A polícia não deu detalhes sobre quem é.

Ao todo, três suspeitos acabaram presos: o homem que estava descarregando as caixas em Ceilândia e o gerente e o supervisor do supermercado no Areal, de 25 e 32 anos, respectivamente. Nenhum dos homens tinha nota fiscal da carga roubada, que já estava sendo revendida no DF.

Quadrilha especializada

O caso de ontem lembra outro ocorrido em junho de 2018. A polícia prendeu quatro pessoas especializadas em roubos de cargas. A quadrilha atuava em Goiás e no Distrito Federal, e já era investigada há quatro meses pelos militares das duas regiões.

Foram necessárias seis carretas para transportar as mercadorias apreendidas, que também incluíam caixas de óleo de soja. Na ocasião, ainda foi descoberto que todos os suspeitos tinham antecedentes criminais, inclusive pelo crime que motivou a investigação, o roubo de carga.

A quadrilha usava aparelhos para bloquear sinais e evitarem o rastreamento da carga, despachada em um galpão na Ceilândia. Os presos eram conhecidos por agir com violência nos roubos a caminhões, usando armas de fogo na abordagem e os mantendo em cativeiro sob ameaça até a mercadoria chegar ao esconderijo.

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