O suspeito de cometer violência sexual contra uma funcionária do Ministério dos Direitos Humanos é um trabalhador terceirizado do órgão, lotado no edifício Parque Cidade Corporate. A pasta tomou conhecimento do crime na tarde de quarta-feira (26/7), como divulgado com exclusividade pelo Correio. Investiga-se ainda se o homem cometeu assédio sexual ou estupro contra a vítima.
O suspeito faz parte da equipe de recepcionistas de uma empresa terceirizada ; a mesma que a vítima integra. A mulher é uma das funcionárias do quadro da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos (SNDPD/MDH). Uma amiga e colega de trabalho dela foi quem informou o órgão do crime, que teria sido cometido dentro do local de trabalho.
Pedido ao MP
O ministro Gustavo Rocha acompanha o caso e pediu apoio do Ministério Público (MP) para a investigação do crime, que, a princípio, ficou sob responsabilidade da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam).
Por nota, a assessoria do MDH esclareceu que representantes ofereceram atendimento psicológico à vítima e estão em constante contato com a mãe dela. Questionada sobre as circunstâncias e envolvidos no caso, limitou-se a informar que "a investigação está correndo em sigilo e não temos novidades".
A Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom) também foi procurada, contudo, apontou que os agentes não têm novas informações sobre o crime. A empresa terceirizada onde vítima e acusado trabalham informou que, até a finalização do inquérito, não vai adotar medida.