Cidades

Feminicídio: taxista suspeito de assassinar mulher no Recanto é preso

O homem é acusado de disparar quatro vezes contra a mulher, mas um único tiro a atingiu.

Walder Galvão - Especial para o Correio
postado em 07/08/2018 16:32
Edilson Januário de Souto, 61 anos, estava foragido desde domingo (5/8)
Agentes da 27; Delegacia de Polícia (Recanto das Emas) prenderam o taxista Edilson Januário de Souto, 61 anos, suspeito de matar a tiros a esposa Marília Jane de Sousa Silva, 58.Ele estava foragido desde a noite de domingo (5/8), quando ocorreu o crime, e foi encontrado na tarde desta terça-feira (7/8). O homem disparou quatro vezes contra a mulher, errou três tiros, mas um atingiu o tórax dela.
Edilson decidiu se entregar nesta terça e compareceu à 27; Delegacia de Polícia acompanhado por um advogado. Ele informou o que motivou o crime e disse que iria se posicionar apenas durante julgamento. Agora, ele deve ser encaminhado à carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE) e em seguida para a Papuda.
Segundo as investigações, o casal discutia no momento em que o taxista teria sacado a arma e atirado enquanto ela estava na cama. A Divisão de Comunicação da Polícia Civil do DF (Divicom) detalhou ainda que a mulher baleada tentou correr para fora de casa, mas suspeito teria disparado mais vezes contra ela, que caiu na garagem.
Quando os investigadores chegaram, havia sinais de que o corpo teria sido arrastado. O portão da casa estava fechado, o carro da vítima estacionado na garagem e o marido, desaparecido. A 27; Delagacia de Polícia conduz o caso.
Ao Correio, vizinhos contaram que Edilson e Marília eram pessoas tranquilas, que nunca tiveram problemas com a vizinhança. ;Nunca escutei briga ou discussões. Eles passavam, davam bom dia e seguiam;, contou uma conhecida que preferiu não se identificar.

No domingo, o homem teria passado o dia bebendo em um bar, a menos de 500m de casa, segundo pessoas que moram na região. ;Eu também bebia uma cerveja, em uma mesa separada, mas ele aparentava estar tranquilo. Só reclamou de umas crianças que jogavam futebol e faziam muito barulho. Quando eu já estava em casa, escutei o barulho dos tiros. Pensei até mesmo que fossem bombinhas, soltadas pela molecada da rua;, contou uma moradora da região, que preferiu não se identificar por medo.

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