Cidades

Líder de organização criminosa alvo de megaoperação é preso na Bahia

Antonio Cesar Campanaro, conhecido como Toninho do Pó, estava em Morro de São Paulo. No fundo falso do carro dele, uma Pajero, policiais civis encontraram ainda R$ 76 mil em dinheiro

postado em 10/10/2018 13:52
Líder da organização criminosa, conhecido como O líder de uma organização criminosa alvo da megaoperação da Polícia Civil foi preso na manhã desta quarta-feira (10/10) em Morro de São Paulo (BA), município baiano distante 250 quilômetros de Salvador. No fundo falso do carro de Antonio Cesar Campanaro, conhecido como "Toninho do Pó", a Polícia Civil apreendeu R$ 76 mil. O veículo dele, uma caminhonete Pajero, estava em Brasília.

De acordo com a investigação que durou nove meses, o homem comandava uma rede de tráfico que utiliza uma propriedade em Cristalina (GO) para armazenar grande quantidade de drogas. A megaoperação cumpre 72 mandados de busca e apreensão, 42 de prisão preventiva e seis de prisão temporária no Distrito Federal, em seis estados e 15 cidades.

A organização criminosa interestadual atua em crimes de tráfico de drogas, roubos, furtos, desvios de cargas e lavagem de dinheiro. Segundo a Polícia Civil, motoristas de empresas de transporte eram recrutados para simularem terem sido vítimas de roubo, mas, na verdade, desviavam as cargas para a organização criminosa.

Policiais apreenderam R$ 76 mil em dinheiro escondidos em fundo falso de uma Pajero
A investigação e a Operação Torre de Babel são realizadas sob a responsabilidade da Coordenação Especial de Repressão à Corrupção, ao Crime Organizado e aos Crimes contra a Administração Pública e contra a Ordem Tributária da Polícia Civil do Distrito Federal (Cecor), com o apoio do Ministério da Segurança Pública e das Polícias Civis dos estados de Pernambuco, Bahia, Goiás, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Com autorização da Justiça, os bens dos envolvidos serão bloqueados e apreendidos nas buscas desta manhã. Com os alvos, foram encontradas diversas identidades falsas. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) acompanha a operação.

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