Cidades

Ameaça de bomba faz PMDF fechar estacionamento de shopping

Dentro da caixa havia, na verdade, um instrumento musical. O dono do pacote havia esquecido o presente no estacionamento do shopping

Cézar Feitoza - Especial para o Correio
postado em 09/11/2018 23:22

Suposta bomba que mobilizou PMDF e BOPE era uma clarineta

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) acionou a Operação Petardo, na noite desta sexta-feira (9/11), devido a uma suspeita de bomba no estacionamento do Conjunto Nacional. Uma caixa abandonada chamou a atenção de um dos seguranças do shopping, no momento em que ele assumia o posto de trabalho. Foi o funcionário do local quem chamou a os militares. Apesar do susto, que acabou envolvendo quatro viaturas do Batalhão de Operações Especiais (Bope), a ameaçava não passou de uma alarme falso.

A ação policial começou por volta das 20h40. "Fica aquela tensão, né? Não se sabe se o explosivo é de verdade ou não", disse o segurança que encontrou o pacote, no momento em que os militares tentavam identificar do que se tratava.

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O sargento Anderson Diniz, do Bope, conta que os militares levaram cerca de duas horas para solucionar o caso. Foram os próprios seguranças do estabelecimento, os mesmos que acionaram a polícia, que disseram ter encontrado o dono da caixa. "Quando o esquadrão antibomba foi analisar, de fato, só havia ali uma clarineta dentro", disse Diniz.

Os policiais saíram do local por volta das 23h. O dono do instrumento musical disse que a caixa se tratava de um presente, que ele havia esquecido no estacionamento do shopping. Constrangido, ele preferiu não falar com a reportagem.


Outros casos

Em setembro, outra ameaça fez o estacionamento de uma faculdade, na Asa Sul, também ser fechado. Na ocasião, além dos PMs, os bombeiros foram chamados. Assustados, estudantes do Centro Universitárioacompanharam toda a ação do esquadrão anti-bomba. O artefato estava entre dois carros e precisou ser detonado pelas equipes.

Um robô foi usado para explodir o que "parecia ser uma bomba caseira", como definiu à época o chefe da comunicação da PM, major Michello Bueno. Seis viaturas da PM atuaram na ocorrência.

No último dia 28, durante o segundo turno das eleições, policiais também atuaram em uma suspeita de bomba na Escola Classe 19 de Taguatinga. A área também foi isolada, para que fosse investigado o que era o pacote suspeito deixado no local. Uma parte da rua foi interditada e uma equipe com cerca de 20 policiais e bombeiros militares foram deslocados até o local.

Um papel com a imagem de uma bomba foi afixado na parte superior da caixa. Eleitores que passavam pelo local assustaram-se com o objeto e rapidamente alertaram os militares que faziam a segurança do colégio eleitoral. Policiais tiveram de evacuar as residências mais próximas do local.

Mesmo com os esforços dos policiais para identificar o que havia dentro da caixa, o aparelho de raio-x do Bope não soube apontar se realmente havia algum explosivo no interior do objeto. Para garantir a segurança dos moradores ao redor do espaço, a corporação destruiu o objeto.

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