A denúncia do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) afirma que Ruan Guilherme estava na boate "O Beco Underground", em Taguatinga, quando, entre 2h e 2h30, efetuou disparos contra um desafetado. Desse modo, dando tiros em um local fechado com mais de 1,2 mil pessoas, assumiu o risco de ceifar a vida de terceiras pessoas, vindo a causa a lesão de outras seis vítimas.
O julgamento está previsto para começar às 9h.
Relembre o caso
Na madrugada do dia 20 de janeiro, Ruan Guilherme César Cavalcante, à época com 19 anos, entrou armado em uma casa noturna chamada O Beco Undergound e, segundo o delegado da 17; Delegacia de Polícia, Joás Rosa de Souza, foi o responsável por sete tentativas de homicídio.
O alvo principal era um desafeto, mas os tiros também acertaram outras seis pessoas, que tiveram de ser encaminhadas a hospitais da região com ferimentos nos braços e no queixo.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) chegou a investigar possível relação dos donos e funcionários do estabelecimento com o tiroteio. Os proprietários da boate - Renato Eduardo Ervilha de Carvalho, 28 anos, Fábio Luíz Conceição Borges, 37 anos, e Waleska Aparecida Rocha dos anjos, 21 anos - foram presos em flagrante sob suspeita de ter alterado a cena do crime e tentar impedir que a perícia entrasse no local no dia do incidente, mas pagaram fiança e foram liberados.