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Após divulgação de processo por estupro, João de Deus posta vídeo com filha

Em entrevista à revista Marie Claire, porém, uma representante de Dalva Teixeira, filha do médium, afirmou que a gravação é antiga e que a mulher teria sido coagida a gravá-la

. Mulheres de 10 unidades da Federação denunciaram ao Ministério Publico de Goiás (MPGO) 206 abusos. Uma delas procurou a Polícia Civil em Abadiânia. Para preservar a mulher, os detalhes do caso estão em sigilo. Duas delas são do exterior: uma dos Estados Unidos, outra, da Suíça.

Nesta quarta-feira, João fez sua primeira apariação pública após as denúncias. Às 9h40, o médium chegou a Abadiânia para atendimentos na Casa Dom Inácio de Loyola. Minutos depois, ele deixou o local amparado por advogados, funcionários e pessoas que se identificaram como médicos, segundo os quais ele passou mal durante o início dos trabalhos espirituais.
Dentro da casa, o médium goiano disse que está à disposição da Justiça brasileira. "Irmãos e minhas queridas irmãs, agradeço a Deus por estar aqui. Quero cumprir a lei brasileira. Estou nas mãos da Justiça. O João de Deus ainda está vivo", declarou.
Repórteres e cinegrafistas que aguardavam João de Deus no local foram agredidos com socos e até mordidas. Alguns fiéis ameaçaram os profissionais de imprensa. "Vocês terão câncer e voltarão todos aqui para se curar. Você se arrependerão do que estão fazendo", gritava uma mulher. "Lamentamos o que aconteceu, não é de nosso costume, mas foi uma situação que saiu do controle", comentou Cláudio Prujar, voluntário da Casa Dom Inácio que ficou responsável por atender a imprensa.
Com informações da Agência Estado