"Precisamos fazer algumas medidas de mitigação de risco. Como há um declive grande para acessar a cabeceira da barragem, existe a possibilidade de um caminhão muito pesado perder o freio ou causar um impacto forte, que gere um risco à segurança da barragem. Além disso, ele pode causar um acidente ou até despejar a carga no Lago Paranoá, contaminando a água. Isso deve ser evitado;, explicou Edson Garcia.
Segundo o presidente da CEB, nesta quarta-feira (30/1), Ibaneis Rocha deve entrar em acordo com o órgão responsável pelo trânsito na região, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), para implementar a medida.
"O governador assinará ordens de serviço para que sejam feitos estudos. É preciso um levantamento de fluxo, e não apenas comunicar os usuários. Também vamos instalar sistemas para controlar o acesso à pista. De forma tranquila, o DER vai tomar as providências necessárias para que, em um curto espaço de tempo, isso já esteja em execução", detalhou o presidente da CEB.
Na reunião desta tarde, a CEB apresentou um relatório com a atual situação da Barragem do Paranoá. De acordo com o documento, a usina não apresenta nenhum risco grave, mas precisa de intervenções pontuais, principalmente no asfalto onde rodam os veículos.
"A barragem está normal. O risco é baixo, do ponto de vista estrutural, mas iniciaremos algumas atividades de maneira imediata. Será necessário impermeabilizar a pista de rodagem, pois o asfalto tem alguns buracos. É prudente que essa pista esteja totalmente pavimentada. Além disso, os drenos serão revitalizados;, comentou Edson Garcia.
Em 2015, o GDF anunciou a construção de uma ponte paralela à barragem, para desviar o trânsito. No entanto, o projeto não saiu do papel. Por enquanto, a nova gestão ainda não garante que dará seguimento à ideia. ;É algo que precisa ser estudado;, respondeu o presidente da CEB.