Segundo a delegada Jane Klebia, chefe da 6; DP, os investigadores chegaram até o paradeiro do segundo envolvido por meio de denúncias anônimas. Ele já havia sido levado à delegacia para prestar esclarecimentos do caso na terça-feira (14), mas, como não havia mandado de prisão, acabou liberado.
"Ele achou que, por ter ido à delegacia e, depois, liberado, não seria preso. Então, o encontramos em casa mesmo, no Itapoã. Ele continua com a versão também contada por Pivetão, de que apenas o adolescente teria cometido o crime. No entanto, a história dele tem furos e a nossa investigação indica a participação dos quatro suspeitos", afirma.
O jovem se contradiz nos dois depoimentos prestados aos agentes da 6; DP. "Primeiro, ele disse que não viu o assassinato e que não estava lá. Contudo, depois, já mudou a versão e alega ter visto o menor (de 18 anos) ter cometido o crime. Isso é comum em depoimentos mentirosos. A pessoa esquece o diz", analisa Jane Klebia.
Agora, agentes buscam uma arma de fogo do "Vampiro do Itapoã". Conforme depoimento de testemunhas, o homem utilizou o artefato para ameaças quem não auxiliou no assassinato. Ele e o comparsa estão presos temporariamente, por 30 dias. Durante o período, a delegada pedirá a conversão da prisão para preventiva, para que eles aguardem o julgamento na cadeia.