Cidades

Preso por tráfico de drogas, auditor do TCU é transferido para a Papuda

Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do servidor público. No local, os agentes encontraram 30 pés de maconha e três quilos de versão potencializada da droga

Jéssica Eufrásio
postado em 20/06/2019 16:36
Investigadores encontraram plantação no terraço de casa onde o acusado morava, no Lago Sul Preso na manhã de quarta-feira (19/6), o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Lucas Ribeiro Pereira, 33 anos, foi transferido para a Papuda. Em audiência de custódia nesta quinta-feira (20/6), a prisão do réu foi convertida para preventiva e a Justiça determinou a mudança dele para o complexo penitenciário. O servidor público, ainda em estágio probatório, recebe salário bruto de R$ 25,9 mil. Ele responderá pelos crimes de tráfico de drogas e de associação para o tráfico. A pena é de 5 a 15 anos de reclusão.

Investigadores da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), da Polícia Civil, prenderam Lucas em casa, no Altiplano Leste, no Lago Sul. No local, os agentes encontraram 30 pés de maconha e três quilos da droga com efeitos "potencializados". Os itens eram comercializados nas imediações de prédios públicos e para colegas de trabalho.

Além dele, um técnico administrativo do Senado Federal atuava no cultivo e na comercialização. Os dois dividiam o terreno no Lago Sul há cerca de um ano. "Eles criaram um ambiente propício. É uma localidade tranquila, com terreno extenso. Os dois moravam em duas casa alugadas: Lucas, sozinho; o outro, com a esposa. As casas são contíguas", detalhou o coordenador-adjunto da Cord, Omar Tarik. A polícia identificou, mas ainda busca o segundo envolvido.

Amigos de longa data, os dois cultivavam e potencializavam a planta em casa, como em uma espécie de laboratório. A droga vendida não produzia cheiro, o que possibilitava o consumo em locais fechados. O quilo do entorpecente chegava a R$ 20 mil, segundo a Polícia Civil.
O advogado de defesa de Lucas, Alexandre Queiroz, afirmou que ainda toma conhecimento do processo, que o cliente trata-se "apenas de um usuário que, eventualmente, compartilhava (a droga) com amigos e pessoas próximas" e que não viu indícios da venda do entorpecente.

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