Cidades

Tiroteio em Águas Claras tem relação com tráfico; suspeito está foragido

Em nota, a Polícia Civil diz que houve abordagem a um suspeito de envolvimento ao tráfico de drogas, que conseguiu fugir

Pedro Canguçu*, Darcianne Diogo*
postado em 28/08/2019 19:47
Homem procurado por suspeita de tráfico de drogasA Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) informou, na noite desta quarta-feira (28/8), que o tiroteio em Águas Claras, durante a tarde, teve relação com uma apreensão de drogas na região administrativa. Em nota, a corporação afirmou que policiais da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) encontraram uma grande quantidade de haxixe, ecstasy e cocaína em um apartamento da região administrativa. Foram achados ainda um simulacro de pistola, uma balança de precisão e insumos para a fabricação de ecstasy.

A nota prossegue informando que, durante a ação, houve perseguição a um segundo envolvido, mobilizando também agentes da Divisão de Operações Especiais (DOE). "O fugitivo abandonou o veículo e acabou não sendo localizado", finaliza a nota, sem dar esclarecimentos sobre os tiros que assustaram a população. Segundo a corporação, mais informações serão dadas na quinta-feira (29/9), durante coletiva de imprensa.

Em nota, a Polícia Civil diz que houve abordagem a um suspeito de envolvimento ao tráfico de drogas, que conseguiu fugir
A PCDF divulgou ainda uma imagem do homem abordado (foto acima), que conseguiu fugir e é considerado foragido. Informações sobre sua localização podem ser feitas pelo Disque Denúncia, número 197.

Tiros em plena luz do dia

A abordagem ao suspeito foi seguida de tiros em uma área movimentada de Águas Claras, por volta das 16h. Uma das balas acertou a porta de um caminhão e por pouco não acertou um entregador. Moradores disseram que os tiros partiram dos policiais, o que gerou questionamentos sobre a ação.

"Eu fico indignada. É a nossa segurança. Mesmo sendo polícia, não dá para sair atirando. Eu estava com o vidro aberto e só falei para a minha filha ;abaixa, abaixa;. Foi assustador. Poderia ter atingido alguém;, contou Marilda Pereira Maio, administradora de 43 anos.

*Estagiários sob supervisão de Humberto Rezende

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