Bruna Lima
postado em 30/08/2019 17:30
O crime da mulher encontrada morta na segunda-feira (26/8), próximo a um muro na via que liga a Estrutural ao Jóquei, em Vicente Pires, segue sem solução. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) continua a investigação para tentar identificar o autor e o que motivou o feminicídio contra Talita Valadares de Lavôr, 38 anos, também conhecida por Kelly. A corporação pede para quem tiver qualquer informação que faça uma ligação anônima pelo 197.
O caso está sob responsabilidade da 38; Delegacia de Polícia (Vicente Pires). Até então, o nome da vítima estava sob sigilo, já que a família de Talita ainda não tinha sido contactada. As apurações indicam que a vítima tinha o hábito de permanecer em situação de rua ou pernoitando na residência de conhecidos na região da Estrutural.
Segundo a delegada-adjunta da unidade, Adriana Romana Dolis Bierings, Talita se apresentava como Kelly e era usuária de drogas. "A última vez que ela fez contato com a família foi em 15 de agosto deste ano. O caso está sendo tratado como feminicídio e não descartamos a hipótese da ocorrência de crimes sexuais, notadamente a de estupro;, afirma.
A polícia acredita que Talita foi morta no sábado (24/8), dois dias antes de pedestres encontrarem o corpo dela seminu, com a boca amordaçada e sinais de estrangulamento. Ao lado dela, havia alguns pertences espalhados, como roupas, joias e cigarros. Apenas exames do Instituto de Medicina Legal (IML) podem comprovar a hipótese de estupro. Contando com o caso de Talita e da mulher morta na noite desta quinta-feira, em Samambaia, o DF chega a 19 feminicídios em 2019.