Cidades

Desempregados aproveitam 7 de Setembro para fazer bico e conseguir um extra

A festa cívica também foi oportunidade de renda para quem está desempregado ou sobrevive na informalidade

Thiago Cotrim*
postado em 07/09/2019 10:37
Bruno Vicente 21, e Arine Ketle, 19, sonham em ter um negócio próprio. Enquanto não conseguem, ganham a vida como ambulantes Celebração para uns, e luta por sobrevivência para outros. O desfile de 7 de Semtembro representou a oportunidade de renda para quem está desempregado ou vive de bicos. Desempregados, Ruan Ribacki, 27 anos, e Sabrinny Caxeta, 19, começaram a vender dindins caseiros há uma semana. O intuito do casal é conseguir dinheiro suficiente para realizar o sonho de se casar. "Estamos sem emprego e essa foi a forma que encontramos de ganhar dinheiro. Por enquanto as vendas não estão muito boas, mas a expectativa é que melhore até o fim do desfile" comenta ele. Moradores da Candangolandia, eles também vendem seus produtos no Parque da Cidade durante a semana.

Desempregados, Ruan Ribacki, 27 anos, e Sabrinny Caxeta, 19, começaram a vender dindin para juntar dinheiro para o casamento Bruno Vicente 21, e Arine Ketle, 19 moram em Ceilândia e são casados há 2 anos. Eles são autônomos e, pela primeira vez, resolveram vender água e cerveja durante o desfile de 7 de Setembro. "Eu estou feliz porque o governo deu uma afrouxada na fiscalização. Geralmente eles chegam arrematando tudo, e isso é muito ruim pra quem vive disso", conta Bruno.
O sonho do casal é montar o próprio negócio. Enquanto não reunem as condições para isso, sobrevivem vendendo de tudo um pouco. "Sempre foi o nosso sonho começar um empreendimento. Em dias normais, também vendemos outros produtos para atender à demanda da população", disse Arine.
. A Secretaria de Segurança Pública do DF, no entanto, informou que não fará a contagem dos presentes como ocorreu tradicionalmente em anos antereios. A maioria dos presentes manifestaram apoio ao presidente Jair Bolsonaro, recebido com gritos de "mito". Mas teve quem demonstrasse insatisfação com as políticas do chefe do Executivo, especialmente aquelas voltadas para a educação e meio ambiente.

Formatura

Os estudantes Robson medeiros, 17 (ao centro), Cauã Eduardo, 16 (à direita) e Julia Taissa ,18 (à esquerda) decidiram vender água para pagar a formatura da escola. "Eu e a Julia estamos no 3; ano e o Cauã no 9;. O final do ano está chegando e precisamos desse dinheiro para participar da solenidade. As vendas não estão muito boas, estamos aqui desde às 8h30 e já rodamos a Esplanada. Até o preço nós reduzimos, de R$ 2 para R$ 1,50", diz Robson.
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*Estagiário sob a supervisão de Adriana Bernardes

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