Cidades

Adriana Villela chega ao júri: 'oportunidade de esclarecer quem eu sou'

A mulher é acusada de assassinar os próprios pais, José Guilherme Villela, 73 anos, ministro aposentado do TSE, e da advogada Maria Villela, 69, além da empregada da família, Francisca Nascimento Silva

Walder Galvão
postado em 23/09/2019 09:42
Emocionada, Adriana Villela cumprimentou amigos na porta do Tribunal de Justiça do Distrito FederalAcusada de triplo assassinato, Adriana Villela chega ao Tribunal do Júri. Ela é acusada de participação no assassinato dos próprios pais, José Guilherme Villela, 73 anos, ministro aposentado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e da advogada Maria Villela, 69, além da empregada da família, Francisca Nascimento Silva, 58
Por volta das 7h, Adriana usou uma rede social para fazer uma publicação sobre o julgamento. ;Começa hoje, daqui a pouco, nossa oportunidade de esclarecer quem eu sou e quem somos, eu e minha família: uma família amada;, ressaltou o texto.

A sessão começou às 9h e Adriana chegou poucos minutos antes. Emocionada, ela cumprimentou amigos, que a esperavam na porta do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. ;Somos um grupo de 250 pessoas de Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, que acreditamos na inocência da nossa amiga Adriana;, disse uma das pessoas que segurava uma faixa, mas que não quis se identificar.

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O advogado da acusada, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou ter convicção da inocência. ;Penso que Adriana morreu algumas vezes durante esse processo. Com a dor dos pais é essa acusação falsa sem nenhuma técnica. Espero que hoje seja o começo do fim dessa tragédia;, ressaltou.

O caso


José Guilherme Villela, Maria Carvalho Mendes Villela e Francisca Nascimento da Silva foram mortos a facadas no apartamento 601/602 do Bloco C da 113 Sul, em agosto de 2009. O crime acontece entre as 19h30 e 20h30. Três dias depois, a polícia é acionada e encontra os corpos no apartamento. O caso ficou sob a responsabilidade da 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul).

O caso ficou conhecido como o crime da 113 Sul. Diversos desdobramentos, como prisão de investigadores, aconteceram durante o processo. Há outros três acusados condenados pelo crime. Eles cumprem pena no Complexo Penitenciário da Papuda.
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