O Tribunal do Júri que julgará as acusações contra Adriana Villela deve ouvir 39 testemunhas ao longo do julgamento, que começou nesta segunda-feira (23/9). Ao todo, são 17 de acusação e 22 de defesa. Adriana é acusada de participação no assassinato dos próprios pais, José Guilherme Villela, 73 anos, ministro aposentado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e a advogada Maria Villela, 69, além da empregada da família, Francisca Nascimento Silva, 58.
O número de testemunhas pode sofrer alterações durante o julgamento, que deve durar cinco dias. Segundo o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), o juiz pode dispensar testemunhas ou elas podem faltar ao júri.
Desde 9h, o Plenário do Tribunal do Júri é preparado para realização do julgamento. Ao todo, 25 jurados foram convidados, mas 22 compareceram. Destes, sete serão sorteados para compor o conselho de sentença, que dará sentença a ré.
Durante o período do julgamento, os jurados não podem entrar em contato com outras pessoas. Além disso, também não podem voltar para casa ou entrar em contato com a família. Eles permanecerão nas dependências do TJDFT até Adriana ser sentenciada.
Os homens e as mulheres são separados em dois quartos comunitários. Um oficial de Justiça fica monitorando os jurados, para que eles não comentem sobre o caso. As sessões devem durar cerca de 12 horas e estão previstas para acabar na sexta-feira (27/9).
A previsão da defesa de Adriana é que ela seja interrogada entre quarta-feira (25/9) e quinta-feira (26/9). ;Temos plena convicção da inocência dela;, ressaltou o advogado da acusada, Antônio Carlos de Almeida Castro.
As etapas do julgamento
- Leitura das peças do processo;
- Depoimento das testemunhas. Primeiro da acusação e depois da defesa;
- Interrogatório da ré;
- Debate entre promotoria e defesa;
- Votação pelos jurados;
- Leitura da sentença.
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