Cidades

Bombeiro é indiciado por associação criminosa ao Comando Vermelho

Militar é acusado de integrar a facção como líder, desviando munições da PMDF para o Morro da Penha

Mariana Machado
postado em 13/10/2019 20:59
Quase duas mil munições de uso restrito foram apreendidas em dezembro: bombeiro foi indicado como cabeça da organização criminosa A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o bombeiro investigado na Operação Fogo Amigo, deflagrada em dezembro de 2018. A Coordenação de Combate ao Crime Organizado, aos Crimes contra a Administração Pública e contra a Ordem Tributária (Cecor) indiciou o militar por integrar organização criminosa na qualidade de líder. Outras quatro pessoas, todas do DF, também responderão por envolvimento nos desvios.
Ele é acusado de desviar munições da Polícia Militar (PMDF) para o Comando Vermelho, no Rio de Janeiro. No ano passado, a Divisão de Repressão a Facções Criminosas (Difac), subordinada à Cecor, cumpriu cinco mandados de busca e apreensão, além de sete de prisão temporária no DF e RJ.
Em fevereiro do ano passado, a Polícia Civil do RJ apreendeu munições de uso restrito da PMDF, levadas com um dos acusados por uma empresa de transporte terrestre: 1.030 munições calibre 5.56 mm, e 499 de calibre 7.62 mm.
Em junho, uma nova apreensão: 500 munições calibre 7.62 mm, e 890 de calibre 5.56 mm. A carga seria distribuída à facção no Morro da Penha. Apesar de ter sido preso em dezembro, o bombeiro responde em liberdade.
Segundo o delegado Guilherme Sousa Melo, que participou das apurações, dois dos investigados e presos não foram indiciados. ;Os elementos mostraram que eles não tinham ligação que os apontassem como integrantes;, afirmou.

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