Cidades

Polícia Civil faz buscas por Bernardo, menino que pai diz ter matado

Aos investigadores, o pai do garoto, Paulo Roberto Caldas Osório, 45 anos, informou que matou o próprio filho e o jogou em uma estrada

Walder Galvão
postado em 04/12/2019 14:22
[FOTO1]Agentes da Divisão de Repressão a Sequestros (DRS) continuam as buscas pelo menino Bernardo, de 1 ano e 11 meses, sequestrado pelo pai na sexta-feira (29/11). Apesar de o pai ter dito que matou a criança, a polícia ainda não confirma a morte, por não ter localizado o corpo.

Após sumir com o garoto, Paulo Roberto Caldas Osório, 45 anos, foi preso na segunda-feira (2/12), em Alagoinhas (BA) e informou ter assassinado o garoto com medicamentos e descartado o corpo do garoto em um trecho da BR-020, caminho que ele usou para chegar à Bahia.

Os investigadores acompanharam Paulo Roberto até o local onde ele teria descartado o corpo, mas ele disse não se lembrar do lugar exato. Os agentes estabeleceram perímetro de 100km e usam o helicóptero da corporação para fazer as buscas.

Após ser preso, o suspeito teria dito que estava chovendo no momento em que jogou o corpo do filho do veículo, junto com a cadeirinha.

O delegado à frente do caso, Leandro Ritt, suspeita que Paulo possa ter mentido sobre o local de descarte do corpo para prolongar o sofrimento da família.

;Em uma conversa com a mãe do menino, ele disse que eles nunca mais o veriam;, ressaltou o policial. De acordo com o investigador, caso o suspeito realmente tenha matado a vítima, ele pode responder por homicídio triplamente qualificado, além de ocultação de cadáver.

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Mãe tem esperança

Em entrevista ao Correio, a mãe de Bernardo, a advogada Tatiana da Silva Marques, disse que a ficha dela ainda não caiu e que ;está apegada a um fio de esperança; de que o filho ainda seja encontrado com vida. ;Estou tentando me manter forte pela minha família;, disse.

De acordo com ela, Paulo levaria Bernardo para a casa dela na sexta, entretanto, desapareceu. A advogada relata que namorou o suspeito por um tempo, mas que não chegou a se casar com ele.

;Nunca tivemos problemas ou brigas, sempre tentamos ajudá-lo. A única vez que nos desentendemos foi quando entrei na Justiça por causa da pensão;, afirma.

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