Cidades

Polícia encerra investigações de vigilante esquartejado

Ex-namorada e comparsa estão presos e confessaram o crime.  A dupla matou o vigilante e jogou partes do corpo em diferentes pontos de Samambaia

Lis Cappi*
postado em 20/12/2019 17:55
O vigilante Marcos Aurélio Rodrigues de Almeida, 32 anos, foi esquartejado em novembroA Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu as investigações do caso do vigilante esquartejado, Marcos Aurélio Rodrigues de Almeida, 32 anos. Em novembro deste ano, partes do corpo de Marcos foram encontradas em diferentes localidades da Samambaia, todas a um raio de 578 metros da casa da ex-namorada, uma das autoras do crime.
De acordo com as investigações da PCDF, a ex-namorada, 33, contou com a ajuda de um homem de 29 anos. Ela atraiu Marcos até a sua residência, em Samabaia Sul, o sedou com medicamentos controlados para o sono, e o amarrou pelos punhos em um cômodo que ficava nos fundos da residência. Ele foi morto a facadas.

O homem confessou ter dado os golpes e esquartejado Marcos. As partes, em seguida, foram colocadas em sacos plásticos e espalhadas em pontos da Samambaia, próximo à casa onde ocorreu o crime. A cabeça da vítima não foi encontrada, e as buscas por ela foram encerradas. As investigações apontam que a cabeça está no Aterro Sanitário de Brasília.

Segundo o delegado-adjunto responsável pelas investigações, Fernando Rodrigues, da 32; Delegacia de Polícia (Samambaia Sul), o crime foi cometido após a mulher não ter aceitado o fim do relacionamento. "A motivação foi a questão da rejeição. O Marcos terminou o relacionamento e reatou com a noiva que tinha. Ele a bloqueou em redes sociais, e ela não aceitou. A ex-namorada então arquitetou o plano, e o homem agiu motivado pelo sentimento que tinha pela autora", explica.

O casal está preso preventivamente e agora vai responder por homicídio triplamente qualificado e ocultação e destruição de cadáver, podendo pegar mais de 30 anos de prisão.

Relembre o caso

Marcos Aurélio Rodrigues de Almeida desapareceu na manhã de um sábado, em 9 de novembro. Ele saiu do local em que trabalhava como vigilante no Setor de Indústrias Graficas (SIG), passou em uma lotérica e foi para a Rodoviária do Plano Piloto. Avisou a noiva que iria para a Rodoviaria do Plano Piloto, mas foi em direção à casa da ex-namorada e não foi mais visto.

Na segunda-feira, a família abriu um boletim de ocorrência relatando o desaparecimento. No dia seguinte, a polícia encontrou uma coxa do vigilante em um bueiro em Samambaia, e as investigações sobre a morte iniciaram.

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