Cidades

Cidades do país têm panelaço contra e a favor de Bolsonaro

Moradores de Águas Claras, Asa Norte, Asa Sul, Sobradinho e Sudoeste bateram panelas durante a entrevista do presidente sobre ações do governo contra o avanço do novo coronavírus no país; um pouco mais tarde, às 21h, outras cidades do país tiveram panelaço, mas a favor do presidente

Em menos de 24 horas, cidades de Brasília tiveram novo panelaço contra e a favor do presidente Jair Bolsonaro. No começo da noite desta quarta-feira (18/3), moradores de Águas Claras, Asa Norte, Asa Sul, Sobradinho e Sudoeste bateram panelas durante a entrevista do presidente sobre ações do governo contra o avanço do novo coronavírus no país. No Sudoeste, o panelaço foi acompanhado de gritos de "Fora, Bolsonaro", barulho de vuvuleza, buzina e até mesmo foquetes, como reportam moradores locais. Também teve protestos em outras cidades do país. Veja filmagens da ação:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um pouco mais tarde, por volta das 21h, ocorreu um outro panelaço, mas desta vez, a favor do presidente (inclusive, com ele convocando a participação das pessoas pelas redes sociais). Várias cidades do país (como Rio de Janeiro, Alagoas, São Paulo e Espirito Santo) tiveram a ação ostensivamente divulgada nas redes sociais.

 

 

 

 

 

 

Pronunciamento

O panelaço contra o presidente ocorreu no momento em que Bolsonaro, . O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, anunciou uma medida para que as empresas de aviação tenham um prazo maior para reembolsar clientes que cancelarem passagens.

De acordo com o ministro, a decisão tem como intuito preservar que essas empresas continuem a operar. Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou um projeto de lei conjunto do Executivo e do Judiciário alterando a Lei nº 13.979 (Lei de Combate ao Novo Coronavírus), para criar o Comitê Nacional de Órgãos de Justiça e Controle. A função do comitê é prevenir ou solucionar litígios relacionados à crise causada pelo novo coronavírus. "Devemos ter uma atuação a mais rápida possível", justificou Toffoli.