Cidades

Covid-19: maioria dos casos no sistema prisional do DF estão recuperados

Entre internos e policiais penais, 552 infectados estão recuperados do novo coronavírus

Correio Braziliense
postado em 26/05/2020 18:55
Entre internos e policiais penais, 552 estão recuperados do novo coronavírusDe acordo com levantamento feito pela Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), vinculada à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, a quantidade de casos recuperados da covid-19 no sistema prisional do DF supera a dos que estão ativos para a doença. Entre internos e policiais penais, 552 estão recuperados e 299 estão com o coronavírus.

Dos agentes, 144 estão recuperados e 82 ainda lutam contra a doença. Desde que os primeiros casos de contaminação pelo coronavírus foram detectados no Distrito Federal, a Secretaria de Segurança Pública do DF adotou uma série de medidas para resguardar os policiais e sentenciados. As ações foram alinhadas com a Secretaria de Saúde, com a Vara de Execuções Penais e com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. 
 
Duas pessoas morreram por complicações causadas pela covid-19. Um detento de 32 anos lotado na Penitenciária o Distrito Federal I (PDF I) e que estava internado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran); e um policial penal. Francisco Pires de Souza, 45 anos, estava internado desde 28 de abril no Hran e não tinha comorbidades. O servidor, morador de Santa Maria, morreu em 17 de maio e era lotado também na PDF I, desde 2010.
 
“Nosso primeiro desafio, ainda no início da pandemia, foi estabelecer ações rápidas para controlar a doença. Para ter um cenário claro da pandemia nos presídios, realizamos mais de 4,5 mil testes entre internos e policiais. Isso nos permitiu antecipar medidas preventivas, proteger os policiais e controlar a velocidade da transmissão”, destaca o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres.

Segundo a pasta, mais de 30 medidas de prevenção e controle foram empregadas no sistema prisional do DF. Entre elas, o reforço na limpeza, desinfecção das unidades, aquisição de equipamentos de proteção individual, isolamento, quarentena e testagem de casos suspeitos, além de suspensão das visitas.

“Isso explica, em parte, a queda na curva de contaminados. Em 11 de maio, chegamos a 467 doentes. De lá pra cá, os casos só caíram. A tendência é de que o número de recuperados aumente e o de contaminados, caia”, avalia Torres.
 
Está em construção, dentro do complexo penitenciário, um .

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