Cidades

Ato antifascista é pacífico e termina sem grandes conflitos em Brasília

Policiamento foi reforçado e houve preocupação com possíveis conflitos com apoiadores de Bolsonaro, mas manifestação não registrou grandes intercorrências, apenas pequenos desentendimentos controlados pela PM e uma ocorrência de pichação

Correio Braziliense
postado em 07/06/2020 15:09
Policiamento foi reforçado e houve preocupação com possíveis conflitos com apoiadores de Bolsonaro, mas manifestação não registrou grandes intercorrências, apenas pequenos desentendimentos controlados pela PM e uma ocorrência de pichaçãoato antifascista e em defesa da democracia realizado neste domingo (7/6) na Esplanada dos Ministérios terminou de forma pacífica. Apesar do policiamento reforçado e uma preocupação com possíveis confrontos entre apoiadores e críticos do presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido), não foram registradas grandes intercorrências.

Bolsonaro chegou a sugerir o uso da Força Nacional, mas o governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou que que as forças policiais locais seriam suficientes. De acordo com a Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom), apenas uma pessoa, de 23 anos, foi levada à 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) por ter sido flagrado pichando a Biblioteca Nacional. Ele assinou um termo de comparecimento em juízo e foi liberado.

O esquema de segurança montou um cordão de policiais militares entre as vias da Esplanada dos Ministérios, que foram fechadas para o tráfego de veículos e acabaram sendo tomadas por manifestantes dos dois lados. 
 
Policiamento foi reforçado e houve preocupação com possíveis conflitos com apoiadores de Bolsonaro, mas manifestação não registrou grandes intercorrências, apenas pequenos desentendimentos controlados pela PM e uma ocorrência de pichação 
 
Em uma pista, milhares de protestantes contra o governo gritavam palavras de ordem pela democracia, pela vida da população negra e em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). Do outro lado, dezenas de pessoas entoavam palavras de apoio a Bolsonaro e críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao comunismo, em um trio elétrico.

As manifestações geraram aglomerações em meio à pandemia do novo coronavírus, mas protestantes argumentavam que os problemas sociais do país precisam ser combatidos com o grito das ruas. 

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