Cidades

VÍDEO: 30 pacientes com covid-19 são transferidos do Hran

Pacientes com coronavírus foram levados para o Hospital de Campanha do Mané Garrincha. Medida é para liberar leitos para os que têm quadro clínico mais grave

Correio Braziliense
postado em 11/06/2020 18:01
Covid-19: 30 pacientes do Hran foram transferidos para o Hospital de Campanha do Mané GarrinchaPara liberar leitos do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), 30 pacientes com coronavírus foram transferidos para o Hospital de Campanha montado no Mané Garrincha. A remoção dos pacientes ocorreu na tarde desta quinta-feira (11/6) por equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu. O boletim mais recente divulgado pela Secretaria de Saúde às 18h de hoje, revela que o DF tem 20.507 casos de coronavírus e 250 óbitos. 
 
Em nota, os bombeiros informaram que as pessoas levadas para o Hospital de Campanha "apresentam um quadro clínico de menor gravidade, liberando os leitos do Hran para aqueles com quadro clínico de maior complexidade". 
 
Um dos grandes desafios dos gestores de saúde é, justamente, fazer a regulação de leitos para que pacientes graves recebam o atendimento rápido e condizente com o quadro clínico. O balanço mais recente, atualizado pelo governo às 16h25 desta quinta-feira (11/6), revela que, dos 375 leitos de UTI da rede pública, 54,4% estão ocupados. Na rede privada, dos 214 leitos destinados a pacientes com coronavírus, 81.78% estão ocupados.   
 
Segundo bombeiros, pacientes transferidos têm quadro de saúde menos complexoA operação de transferência dos pacientes do Hran mobilizou nove ambulâncias dos bombeiros que são reguladas diretamente pelo médico do Samu e preparadas para esse tipo de transporte.  

Distanciamento social

Em todo o mundo, a medida mais eficaz para evitar a rápida disseminação do novo coronavírus e, consequentemente, o colápso do sistema de saúde público e privado, é o isolamento social. No Brasil, a estratégia é combatida pelo presidente da República, Jair Bolsonoro (sem partido) e por uma boa parte dos governadores e prefeitos alinhados a ele.  

 

O governador Ibaneis Rocha (MDB) foi o primeiro do país a decretar o fechamento das escolas e a proibir eventos públicos com aglomeração. Logo depois, editou uma série de decretos restringindo ainda mais a circulação de pessoas.

 

Porém, passados três meses de pandemia e muita pressão de setores econômicos e do próprio presidente da república, Ibaneis cedeu aos apelos e liberou a abertura de comércios de rua, shoppings, parques e igrejas. Só permanecem fechados, bares, restaurantes, academias, escolas e salões de beleza. Enquanto isso, cresce o número de casos de mortos por covid-19. 

Morte de bebê

Nesta quinta-feira (11/6), o DF registrou a primeira morte de um bebê por coronavírus. A menina tinha 1 mês e 4 dias de vida e não apresentava nenhuma comorbidade (doenças que agravam o quadro de infecção por covid-19). A mãe dela, de 15 anos, também está infectada.  

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