Cidades

Polícia investiga furto de 900kg de frango de abastecimento da Papuda

O caso foi verificado pela empresa responsável pelo abastecimento, a Gran Nutriz. A Secretaria de Administração Penitenciária abriu um processo administrativo para apurar o crime

Correio Braziliense
postado em 12/06/2020 14:05
A empresa responsável pelo abastecimento 
 garantiu que o prejuízo foi exclusivamente delaA empresa Gran Nutriz, responsável pelo abastecimento alimentício do Centro de Internamento e Reeducação (CIR) e da Penitenciária do Distrito Federal I (PDF 1), o Complexo Penitenciário da Papuda, registrou um boletim de ocorrência na 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião) pelo furto de 900kg de frango que seriam destinados às refeições dos internos do sistema carcerário. 

O caso ocorreu em fevereiro do ano passado, mas só veio à tona nesta sexta-feira (12/6). De acordo com Adval Cardoso, secretário de Estado de Administração Penitenciária do DF, foi instaurado um processo administrativo para apuração do desvio da proteína. “O furto ocorreu cerca de 15 dias antes de a empresa dar falta da carga de frango no estoque. Então, não há nenhuma informação que indique que o crime ocorreu dentro do presídio, até porque, não há espaço para se esconder 900 kg sem que se levante suspeita. Além disso, os internos também não realizaram um churrasco aqui”, afirma.

Ainda segundo o secretário, todo veículo que entra e deixa o sistema prisional passa por um controle rígido. “É realizada toda uma averiguação para evitar todo tipo de crime, como tráfico e, neste caso, furto. Ninguém deixa o sistema carcerário sem passar por revista policial. Portanto, é muito pouco provável que a subtração da carga ocorreu dentro do cárcere. Mas tudo será esclarecido pela Polícia Civil”, finaliza Adval Cardoso.

Saiba Mais

Em nota oficial, a Gran Nutriz esclareceu que o furto foi “verificado por funcionário da empresa, no momento em que realizou a contagem do estoque, sendo imediatamente comunicado à Direção do CIR, inclusive com a solicitação das imagens do circuito interno.”

A empresa também garantiu que o prejuízo do furto da proteína foi exclusivamente dela, e não afetou o sistema prisional. “O dano econômico foi integralmente absorvido pela empresa, não acarretando qualquer dano ao erário ou à Administração Pública, bem como também não houve qualquer prejuízo à execução dos serviços, uma vez que não houve qualquer impacto quantitativo ou qualitativo nas refeições fornecidas nos dias subsequentes ao ocorrido”, esclarece.

Por fim, a Gran Nutriz destacou que aguarda a conclusão das investigações realizadas pela 30ª DP para a identificação e punição dos autores do furto. “A empresa, junto com a Secretaria de Segurança Pública, tem total interesse no esclarecimentos dos fatos”, finalizou o texto.

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