Cidades

Equipe do GDF vistoriou 2 mil casas em busca de focos de dengue

Vigilância Ambiental passou por Sobradinho, na segunda (15), e Santa Maria, na terça (16).

Em dois dias de ação, a equipe do Sanear Dengue passou por Sobradinho II e Santa Maria e inspecionou quase 6 mil depósitos de água em 2 mil imóveis. O Sanear Dengue é coordenado pela Secretaria de Saúde (SES) e conta com o apoio de militares do Corpo de Bombeiros

Em Sobradinho II, que recebeu a ação na segunda-feira (15/6), a equipe visitou cinco quadras: Buritizinho, Vale do Sol e Condomínio Mansões Sobradinho. Em Santa Maria, nesta terça-feira (16/6), ao todo foram oito quadras.

Durante as ações nas duas regiões, 1.060 imóveis estavam fechados. Quando isso ocorre, as equipes têm utilizado drones para auxiliar no trabalho e identificar possíveis depósitos de água. Se encontrados, os proprietários são notificados. A tecnologia tem ajudado a mapear lugares aos quais os agentes não podem chegar.

Edgar Rodrigues, diretor de Vigilância Ambiental, elogia o trabalho incansável dos agentes da vigilância e dos parceiros do Sanear Dengue. Estão envolvidos, ainda, profissionais da Administração Regional, Serviço de Limpeza Urbana e militares do Exército Brasileiro. Ele afirma que ainda tem encontrado situações de conforto para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti e que a dificuldade das equipes da SES ainda é quando não conseguem entrar no imóvel.

Saiba Mais

As ações de rotina da SES acontecem em todo o DF e são focadas nas localidades com mais casos. Assim, é feita uma força-tarefa com estratégias específicas de combate. São utilizadas armadilhas para o mosquito, aplicação de UBV pesado (fumacê), visitas aos imóveis, aplicação de solução na água, recolhimento de lixo e inservíveis.

Incidência

Ceilândia, Gama e Santa Maria são as regiões que mais têm casos no DF. Todas estão acima de 3 mil casos prováveis. Observa-se em 2020 um aumento de 34,1% no número de casos prováveis, quando comparado ao mesmo período de 2019, em que foram registrados 27.251.

A maioria dos reservatórios do DF, no último Levantamentos de Índices Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do Distrito Federal, tem como predominante o tipo A2 – depósitos para armazenamento de água para consumo humano a nível do solo: tinas, baldes, tonéis, entre outros. Todos esses estão ao alcance da pessoa tratar. Basta apenas 10 minutos por semana para fazer o check-list em casa.