Cidades

''Fui pego de surpresa', diz Gustavo Rocha, novo chefe da Casa Civil

O secretário informou que apesar da notícia inesperada, pretende cumprir a missão para "poder contribuir" e que confia na decisão do governador

Após exoneração, a pedido, do ex-chefe da Casa Civil Vandetário Monteiro, Gustavo Rocha assume o cargo nesta quinta-feira (18/6). Em entrevista ao Correio o secretário contou que não estava nos planos assumir o cargo, mas que acredita na decisão do governador Ibaneis Rocha(MDB). "Fui pego de surpresa, mas confio plenamente no governador e aceitei para poder contribuir", contou. 

Para Gustavo, o cargo que assume tem como função fazer a gestão interna do governo. "O papel principal é olhar para dentro. Minha visão é voltar para essa atribuição", contou. Para ele, o bom relacionamento com a Câmara Legislativa do DF (CLDF) ajuda na convivência. "Tenho uma ótima relação com a CLDF, tanto com a situação quanto com a oposição.", garantiu. 

O novo secretário também revelou que vai continuar com a administração da Sala de Situação, antes sob o comando de Valdetário. "Seguirá da mesma forma", informou. 
 

Exoneração

 
O chefe da Casa Civil, secretário Valdetário Andrade Monteiro, realizou pedido de exoneração do governo do Distrito Federal,por meio de carta oficial, enviada na noite de quarta-feira (17/6) ao governado Ibaneis Rocha (MDB). O pedido foi atendido pelo chefe do Executivo na manhã desta quinta-feira (18/6).  

No documento, o secretário expressou o desejo de abandonar a função e agradeceu a chance de atuar ao lado do governador durante mandato. "Venho,  com o costumeiro e sempre merecido respeito, requerer exoneração do cargo de Secretário de Estado-Chefe da Casa Civil, agradecendo desde logo a magnifica oportunidade e o enorme aprendizado ao longo dos meses", diz em trecho da carta. "Certo dos esforços pessoais e coletivos de fazer o melhor pelo Governo do Distrito Federal com o sentimento de dever cumprido, espero deferimento", completa.

Em sua trajetória profissional, o chefe da Casa Civil e atual presidente da Academia Cearense de Letras Jurídicas (ACLJUR) esteve à frente da OAB-CE por dois mandatos consecutivos (2010 a 2015), além de ter fundado, presidido e coordenado diversas comissões. Entre 2017 e 2019 foi conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).