Cidades

Segmentos do comércio fechados no DF organizam protesto

O movimento pede a retomada de atividades de academias, salões de beleza, barbearias, bares, restaurantes, SPAs, esmalterias e centro estéticos, fechado desde o início da pandemia no DF

Correio Braziliense
postado em 22/06/2020 20:45
O ato está marcado para as 10h desta terça na Praça dos Tribunais Superiores, na Asa Sul, e inclui o empresários do ramo de academiasApós decisão da Justiça de suspender a reabertura de serviços considerados não essenciais no Distrito Federal, representantes de segmentos ainda fechados devido à pandemia do novo coronavírus decidiram promover manifestação nesta terça-feira (23/6). O movimento pede a retomada de atividades de academias, salões de beleza, barbearias, bares, restaurantes, SPAs, esmalterias e centro estéticos. 
 
O ato está marcado para as 10h desta terça, na Praça dos Tribunais Superiores, na Asa Sul. Na divulgação da manifestação, é descrito que os “profissionais e empresários pedem socorro”. O protesto foi batizado de “Movimento juntos somos mais fortes”. 
 
Um dos organizadores do protesto, Jael Silva, presidente do Sindicato de Hoteis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar), critica a decisão da Justiça de suspender a retomada de mais atividades. “Essa é uma função do governador. Não foi ele que decidiu fechar? Por que não pode abrir?”, questionou. 
 
Jael ressalta que os setores estão com protocolos de segurança elaborados e prontos para abrir. “Sabemos que a Procuradoria Geral do DF (PGDF) entrou com recurso. Porém, já estamos com tudo pronto para abrir dia 1º de julho. Estamos organizando esse movimento para dizer que somos contrários à interferência da Justiça. Quem acompanha a situação da pandemia é o Executivo”, disse. 
 
O presidente do Sindhobar ainda ressaltou que a manifestação será pacífica e obedecerá as medidas de segurança dos órgãos sanitários, como o distanciamento social. “Todos empresários estão se mobilizando para abrir as portas e chamando os trabalhadores de volta para o serviço. Por isso, cabe ao governador decidir”, ponderou. 

Disputa judicial

Em meio ao aumento de casos e mortes na capital, a Justiça decidiu interferir nos planos do Executivo local para a reabertura de atividades não essenciais. No último sábado, a juíza federal Katia Balbino Ferreira, titular da 3ª Vara Cível, proibiu o Governo do Distrito Federal (GDF) local de flexibilizar as medidas de distanciamento social por causa da covid-19. 
 
A magistrada acatou, em parte, um pedido conjunto dos ministérios públicos Federal (MPF), do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e do Trabalho (MPT) que questiona o plano de reabertura em um momento em que os números de casos de infecções pelo novo coronavírus aumentam expressivamente.

Incidência

O Distrito Federal registrou mais 921 casos e 23 mortes provocadas pelo novo coronavírus nesta segunda-feira (22/6). Com os novos registros, a quantidade de diagnosticados subiu para 34.148 e a de vítimas, para 410. Além disso, o número de pessoas recuperadas da covid-19 chegou a 21.930. 

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