Cidades

Polícia pede denúncias para encontrar participantes de sexo grupal no Lago

A PCDF solicita denúncias anônimas para conseguir identificar o grupo que realizou sexo grupal em uma embarcação no Lago Paranoá

Correio Braziliense
postado em 07/07/2020 17:23
A PCDF solicita denúncias anônimas para conseguir identificar o grupo que realizou sexo grupal em uma embarcação no Lago ParanoáA Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) pede denúncias anônimas para conseguir identificar o grupo que participou de sexo grupal em uma embarcação no Lago Paranoá (veja Denuncie). Os envolvidos responderão por ato obsceno, uma vez que praticar sexo ao ar livre ou em local público é crime, de acordo com o artigo 233 do Código Penal Brasileiro. A pena é de detenção de três meses a um ano ou multa.

O caso é apurado pela 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) desde a semana passada, quando houve divulgação das imagens da suruba. Além do flagrante feito a longa distância, passaram a circular nas redes sociais vídeos de ato sexual e fotos de uma das jovens que teria participado da relação. Os novos materiais poderão auxiliar os agentes a identificar os envolvidos no caso.

Ainda, de acordo com o delegado Wellington Barros, chefe da 10ª DP, os investigadores receberam “três vídeos, sendo que nas imagens aparecem um ou dois casais praticando o ato sexual na lancha, no Lago Paranoá. Então, a fim de viabilizar a apuração do caso, pedimos que os moradores do Distrito Federal nos auxiliem. Lembrando que as denúncias são sigilosas e que não há a identificação de ninguém.”

O Correio teve acesso a um dos vídeos do sexo explícito, em que aparecem dois homens — sendo que um deles realizava a filmagem. O material não foi divulgado pois a exposição de material pornográfico sem o consentimento configura crime de vazamento de nudez, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Lei nº 13.718/18. 

Outro ponto destacado pelo delegado é que, se comprovado que as imagens que expuseram a jovem que participou do sexo grupal foram divulgadas sem consentimento, os envolvidos também poderão responder pelo crime de vazamento de nudez.

Vítimas de crime contra a honra

Além da investigação para identificar os envolvidos na suruba na lancha, a PCDF apura crimes contra a honra relacionados ao caso. Isso porque, até a semana passada, ao menos oito moradores da capital federal tiveram as imagens pessoais associadas ao grupo que praticou o sexo grupal. As pessoas, que não têm nenhum envolvimento com o ato sexual, tiveram fotos e perfis em redes sociais divulgados criminosamente. 

A primeira vítima a relatar a associação é uma mulher, que fez um boletim de ocorrência na 20ª DP (Gama), quinta-feira passada (2/7). Pelo perfil no Instagram, a jovem passou a receber diversas solicitações de seguidores e mensagens de cunho sexual ofensivas.

Na madrugada da última sexta-feira (3), sete pessoas, três homens e quatro mulheres, procuraram a 19ª DP (Setor P Norte — Ceilândia). As vítimas também passaram a ser incomodadas por terem as imagens associadas ao sexo grupal. 


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