Cidades

Covid-19: fiscalização resultou em 65 autuações em supermercados

No último final de semana, 26 estabelecimentos foram autuados pela Vigilância Sanitária por não seguir as recomendações de prevenção ao novo coronavírus

Correio Braziliense
postado em 09/07/2020 14:44
Vigilância Sanitária já realizou 2 mil ações em   hipermercados, supermercados e mercados do DFA Vigilância Sanitária já autuou cerca de 65 hipermercados, supermercados e mercados do Distrito Federal por descumprirem as normas de segurança de enfrentamento ao novo coronavírus. Apenas no último final de semana, 26 estabelecimentos precisaram ser autuados pela equipe de fiscalização que atuaram nas regiões do Cruzeiro, Ceilândia e Sobradinho.

De acordo com o órgão, essa foi a maior quantidade de autuações em um único período de tempo, desde que as ações foram intensificadas.  “As irregularidades mais encontradas foram permitir a entrada sem o uso de máscara, não aferir a temperatura dos consumidores e funcionários, além de não higienizar e desinfectar os carrinhos e cestos de compras”, detalhou a gerente de Fiscalização da Vigilância Sanitária, Márcia Olivé.
 
Márcia também relatou que alguns estabelecimentos não adotaram as medidas de higiene nas áreas de manipulação de alimentos e não estabeleceram o distanciamento social nas filas. 

Desde o início da pandemia, foram 2 mil ações realizadas pela Vigilância Sanitária em hipermercados, supermercados e mercados do Distrito Federal. Ao todo, cerca de 30% dos estabelecimentos foram intimados a sanar alguma irregularidade em relação às medidas de enfrentamento da covid-19. 

Interdição 


Saiba Mais

Outros dois estabelecimentos precisaram ser interditados por risco iminente à população. Um deles foi um mercado em Ceilândia e outro um supermercado em Samambaia. Esse último, de acordo com a Vigilância Sanitária, faz parte de uma rede de supermercados presente em todo o Distrito Federal, reincidente em várias infrações.

“A Vigilância Sanitária tem feito todas as orientações necessárias, entregue notas técnicas e dado prazo para os estabelecimentos adotarem as medidas sanitárias corretas. Agora que chegamos ao pico da pandemia, não estamos mais apenas intimando. Vamos autuar, multar e interditar caso seja necessário”, destacou Márcia Olivé.

Depois da autuação, um processo administrativo sanitário é aberto contra o estabelecimento, com prazo para a empresa apresentar defesa escrita. A multa pode variar entre R$ 2 mil e R$ 70 mil. Caso seja reincidente e tenha histórico de infrações, as multas podem começar a ser aplicadas a partir de R$ 20 mil.


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