Cidades

Frequentadores do Parque da Cidade são os que menos usam máscaras

Segundo relatório do MPDFT, os frequentadores não estão respeitando o distanciamento social e ignoram o uso das máscaras

Correio Braziliense
postado em 10/07/2020 13:30
MPDFT pede providencias sobre a fiscalização do uso de máscaras nos parques e centros comerciais do DFO uso incorreto das máscaras de proteção contra o novo coronavírus e o desrespeito ao distanciamento social ainda é recorrente no Distrito Federal. Por isso, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), após novas vistorias em shoppings, centros comerciais e parques, solicitou medidas mais rigorosas para a solução desses problemas. Nesta quinta-feira (9/7), o MDFT enviou um ofício às Secretarias de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e do Esporte e Lazer, as administrações regionais de Taguatinga, do Guará e do Plano Piloto e os shoppings JK e Parkshopping. Todos têm cinco dias para informar as providências adotadas.

O Parque da Cidade Sarah Kubitscheck é, segundo o MPDFT, o local onde as pessoas menos respeitam o uso dos equipamentos de proteção.O parque estava bastante movimentado no final de semana e foram vistos vários focos de aglomeração. Os peritos também ressaltaram que não havia nenhuma orientação aos usuários quanto à obrigatoriedade no uso das máscaras. A primeira inspeção do MPDFT nos parques foi realizada nos dias 5 e 6 de junho. Os  shoppings foram inspecionados no dia 9 de junho. 

O documento foi enviado após fiscalização nos shoppings JK e ParkShopping e no centro comercial Taguacenter, além dos parques Ezequias Heringer, Olhos D’água e Sarah Kubitschek. Em centro comerciais e parques, os peritos do MPDFT constataram que a maior parte dos frequentadores ignoram a obrigatoriedade do uso das máscaras e o distanciamento social. 

força-tarefa do MPDFT exige que o DF Legal faça a autuação dos estabelecimentos comerciais que não seguirem as determinações impostas pelo Decreto 40.817, que definiu as regras sanitárias para a liberação do funcionamento. Caso essas  regras não sejam cumpridas, os estabelecimentos ficam sujeitos à suspensão do alvará de funcionamento durante o estado de calamidade pública e a possibilidade de interdição total ou parcial, além de outras medidas, a depender das infrações. 

Saiba Mais

Durante a inspeção, clientes e lojistas do centro comercial foram flagrados sem equipamentos de proteção Individual ou utilizando-os da maneira incorreta. Foi verificado que algumas lojas não estão obedecendo a restrição ao número de pessoas e permitiam grande concentração de clientes, sem respeito às medidas de segurança individuais e coletivas. Os shoppings JK e Parkshopping melhoraram a implementação de protocolos de prevenção, como a utilização mais rígida de equipamentos de proteção. Para estes locais, o ofício expedido pediu uma atenção especial às recomendações sanitárias nas áreas de alimentação.

De acordo com os peritos, os frequentadores dos parques Olhos D'Água e Ezequias Heringer, ao contrário do que foi observado anteriormente, estão desrespeitando o distanciamento social e não estão utilizando máscaras de proteção. No parque Olhos D'Água, na Asa Norte, não havia nenhuma intervenção dos funcionários para orientar quanto ao uso correto das máscaras. No Guará, no parque Ezechias Heringer, chamou a atenção dos peritos o fato de vários frequentadores percorrerem os circuitos do parque sem máscara e, ao se aproximarem da administração, onde se concentravam seguranças e funcionários, ajustarem a proteção ao rosto.

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