Cidades

Profissionais de saúde lamentam morte da enfermeira Edna Flores em acidente

Edna da Silva Flor é retratada pelos colegas como uma mulher de sorriso fácil e acolhedor, admirada pelo empenho e competência no trabalho

Correio Braziliense
postado em 12/07/2020 11:00
A enfermeira Edna Flores, morreu no sábado (11/7), em um grave acidente na BR-020, perto de Flores de GoiásOs profissionais de saúde do Distrito Federal lamentam a morte da enfermeira Edna da Silva Flor, 57 anos, em um trágico acidente de trânsito no sábado (11/7).  A profissional é uma das cinco vítimas da colisão frontal entre dois carros de passeio, na BR-020, próximo ao trevo de Flores de Goiás. 

Na manhã deste domingo (12/7), a Secretaria de Saúde do DF divulgou nota de pesar. De acordo com a pasta, Edna trabalhava na rede pública há 25 anos e, atualmente, atuava como supervisora da maternidade do Hospital Regional de Taguatinga. 

A pasta define Edna Flor como uma mulher “de sorriso fácil e acolhedor, ela era admirada pelos colegas pelo empenho e competência no trabalho. Amiga, sincera, simpática, tinha um excelente desempenho profissional. Excelente líder, excelente enfermeira. Muito querida por seus pacientes”. Ainda de acordo com a nota, Edna se dedicava ao Outubro Rosa. “Uma perda irreparável para a saúde do DF”. 

O Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal (SindEnfermeiro-DF) também divulgou nota, pelas redes sociais, lamentando a tragédia. “Como instituição representativa, enaltecemos Edna pela figura humana e também pela dedicação à enfermagem.”

O acidente

Dois carros de passeio bateram de frente na BR-020, perto de Flores de Goiás: seis pessoas morreram e duas ficaram feridasA colisão que tirou a vida de Edna Flor aconteceu por volta de 6h30 de sábado (11/7), próximo de Flores de Goiás, distante 235 km de Brasília. Segundo os bombeiros de Goiás, o Colbat, com placa do DF, seguia de Brasília sentido a Correntina (BA) e era ocupado por três pessoas: uma mulher de 59 anos, um homem de 46 e outra pessoa do sexo masculino que não foi identificada. Eles morreram no local. 

Edna e a família estavam no HR-V, que seguia no sentido Barreiras (BA) para o  Distrito Federal. O Correio apurou que o carro era conduzido por Francisco Pereira Flor, 61. Ele estava preso às ferragens e apresentava múltiplas fraturas nas pernas e suspeita de luxação na cabeça do fêmur. 

Francisco Pereira foi resgatado pelo helicóptero do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e trazido para o Hospital de Base, referência em trauma. Um menino de 2 anos foi levado, primeiro, para a o hospital de Vila Boa (GO), por uma equipe do Samu. Após receber cuidados médicos, a criança precisou ser transferida para a UPA de Formosa (GO). De lá, a aeronave dos bombeiros do DF foi acionada mais uma vez, para trazer o menino para o hospital de Base. 

Já Edna Flores e uma mulher de 33 anos, grávida de sete meses, morreram no local. O bebê da vítima, não foi contabilizado pelos bombeiros de Goiás entre os mortos. Porém, não sobreviveu à tragédia e é a 6ª vítima da colisão.

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