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Em entrevista ao Correio, em outubro deste ano, a idealizadora do projeto Tinder dos Livros, Winnie Bueno, revelou o desejo de automatizar a plataforma. Assim, em parceria com o Instituto Geledés e o Twitter Brasil, o trabalho que combate o racismo estrutural conectando pessoas negras que querem livros, com outras pessoas que podem doar, agora ganhou perfil próprio, automatizado, chamado @WinnieTeca.
[SAIBAMAIS]A mudança facilitará tanto a logística para quem pede a obra, quanto para quem doa e para a própria idealizadora, já que antes os pedidos eram feitos em seu perfil pessoal. Agora, a solicitação é feita por meio do link: https://t.co/y3cNJxrTXU?amp=1, que abre uma caixa de mensagem, na qual o interessado responde com informações, como nome e sobrenome, título do livro, editora e endereço completo, com CEP. O sistema então vai buscar um doador que possa comprar o livro e o enviará para a casa do receptor, de forma gratuita.;Este é o Tinder dos livros 2.0. impulsionado;, diz a criadora, que também é doutoranda em sociologia e bacharel em direito.
Para doar, basta clicar no mesmo link, mostrar a disponibilidade em doar as obras e aguardar o contato. Quando necessário, receberá uma mensagem com os dados cadastrais do receptor e o nome do livro que ele deseja.
É válido ressaltar que apenas pessoas negras podem receber os livros, mas qualquer um pode doar. ;Eu penso que o projeto é uma ferramenta que auxilia nos processos de construção de autonomia da comunidade negra. Eu considero a leitura um instrumento de emancipação e acho que possibilitar o acesso mais democrático aos livros contribuí muito para o combate ao racismo;, explicou Winnie ao Correio.
*Estagiário sob a supervisão de Adriana Izel