Diversão e Arte

Aplausos e tom político marcam abertura da segunda noite do Festival

O longa 'A febre' discute a questão indígena e o elenco foi aplaudido de pé

ROBERTA PINHEIRO
Roberta Pinheiro
postado em 24/11/2019 22:17

[FOTO1]

Houve aplausos de pé na abertura da segunda noite competitiva do 52; Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, neste domingo (24/11). Foi uma noite política tanto pelo que tange as políticas culturais quanto pela questão indígena.

A equipe do longa A febre foi aplaudida de pé. No discurso, a diretora Maya Da-Rin e a atriz Rosa Peixoto ressaltaram o desmonte das políticas culturais e reforçaram a necessidade dos direitos indígenas e da liberdade de expressão. Rosa, pela primeira vez em Brasília, estava muito emocionada e relembrou o caso do índio Galdino. ;Quero estar viva aqui para falar sobre a nossa cultura, sobre nós. Nós queremos ser protagonistas de nossas próprias vidas;, disse a atriz.

A equipe do filme também foi aplaudida de pé por um auditório lotado por ler a carta escrita por representes da cultura e do cinema local. Na abertura do Festival, na sexta (22/11), o ator Marcelo Pelucio tentou ler o documento, mas foi interrompido. No documento, eles apresentam queixas e críticas sobre as políticas culturais da cidade e questionamentos quanto ao pagamento do Fundo de Apoio à Cultura de 2018, assim como pedem diálogo entre da secretaria de cultura com a classe artística.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação