Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Clarice Lispector recebe homenagens no teatro e na tevê em centenário

Oficina Circo Íntimo apresenta 'O direito ao grito', uma adaptação de 'A hora da estrela', e a TV Cultura exibe entrevista com biógrafo da escritora

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Apesar de não carregar uma certidão de nascimento brasileira, Clarice Lispector se tornou uma das principais referências da literatura nacional. Nascida na Ucrânia em 10 de dezembro de 1920, ela desembarcou em terras tupiniquins dois anos mais tarde e, aqui, fez morada e história.

Para celebrar o centenário da escritora, romancista, contista e cronista, os diretores da Oficina Circo Íntimo, Abaetê Queiroz e Juliana Drummond, criaram o espetáculo O direito ao grito, uma adaptação da obra literária A hora da estrela, um dos clássicos de Clarice. A montagem conta a história de Macabéa, heroína do romance, e da autora, e reúne referências do teatro naturalista, do circo, da dança contemporânea e do teatro de rua para cruzar as vidas das duas mulheres.

Em cartaz no Teatro Garagem a partir desta terça-feira (10/12), a peça tem sessões sempre às 20h até quinta-feira (12). Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente com os alunos da Oficina, a R$ 20, ou na bilheteria do teatro, uma hora antes do espetáculo, a R$ 40. A classificação indicativa é livre.

Também para celebrar a vida e a obra de Clarice, a TV Cultura preparou um programa especial apresentado por Adriana Couto. A atração trará, no próximo sábado (14/12), às 22h, uma entrevista exclusiva com o biógrafo da escritora, o professor e pesquisador norte-americano Benjamin Moser. A produção também resgatará a última entrevista concedida por Clarice e guiada pelo repórter Julio Lerner, em 1977.

Serviço

  • Espetáculo O direito ao grito
No Teatro garagem (Sesc 913 Sul). 10 a 12 de dezembro (terça a quinta-feira), às 20h. Ingressos: R$ 20 (antecipadamente) e R$ 40 (na bilheteria). Livre para todos os públicos.

  • Programa especial da TV Cultura em homenagem ao centenário de Clarice Lispector
Sábado, às 22h, após o Jornal da Cultura