[FOTO1]A cineasta Ana Petra Costa levou o Oscar de melhor documentário com a produção Democracia em vertigem na edição deste domingo (9/2) da 92ª edição da premiação da Academia. O filme, exibido pela Netflix desde junho do ano passado, levou a estatueta ao retratar o universo que englobou os protestos pró-impeachment ainda em 2016.
No discurso de vitória e agradecimento, Petra falou sobre XXXXXXX.
Petra e o trabalho documental
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Democracia em vertigem começou a ser filmado ainda em 2016 com a onda bolsonarista que impulsionou manifestações pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff. A chegada ao Oscar se deu em longínquos quase quatro anos depois. Com grande visibilidade em veículos mundiais como o New York Times e apoio de estrelas como Leonardo Dicaprio e Brad Pitt (com os quais fez contatos durante um evento pré-Oscar), Petra celebra fato inédito para o cinema brasileiro e sul-americano, já que é a primeira mulher latina a levar um Oscar como diretora.
Ao Correio, ainda em junho de 2019, Petra explicou mais sobre as motivação em relação a criação do documentário: “Eu quis entender essa relação do indivíduo com o sistema de governo. Muitas pessoas estão sofrendo um luto com a democracia. Eu sofri um trauma. A sociedade está traumatizada. Quando a gente sofre isso, a gente perde a noção de quem a gente é. Por isso, quis recontar os acontecimentos para começar a lidar com o trauma”
Petra nasceu em Belo Horizonte ainda em 1983. Filha de pais militantes da esquerda brasileira, o próprio Democracia em vertigem perpassa a história política da cineasta. No currículo, a mineira tem títulos já conhecidos do público brasileiro como Elena (2012) e Olmo e a gaivota (2014).
T: Petra Costa leva o Oscar de melhor documentário com 'Democracia em vertigem'
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