Com o intuito de arrecadar fundos para projetos sociais em meio à pandemia do novo coronavírus, o empresário Enzo Celulari criou o bazar Ao vivo pela vida, uma iniciativa do Grupo Dadivar, em parceria com a Ame Digital, em que são vendidas peças doadas por celebridades. Entre os nomes participantes estão Claudia Raia, Mariana Ximenes, Bruna Marquezine e Isis Valverde.
"A ideia veio da minha mãe, que pensou em fazer um bazar com as suas roupas e reverter a renda para projetos destinado a pessoas afetadas pela covid-19. Isso foi lá em março, quando eu já estava envolvido no Festival Ao vivo pela vida, que aconteceu no final de abril. Eu gostei muito da ideia e ampliamos isso, para fazer um bazar de várias pessoas. Estamos trabalhando nessa ideia desde então, e agora lançamos", explica o idealizador em entrevista ao Correio.
Todo o dinheiro arrecadado com o bazar será revertido para o Fundo Emergencial para a Saúde e para a Ação da Cidadania. "Apoiamos as duas iniciativas desde o começo do movimento Ao vivo pela vida, que já arrecadou mais de R$ 1 milhão entre o final de abril e o final de maio", completa Enzo. O projeto Ao vivo pela vida engloba ainda outras iniciativas, que podem ser consultadas no site oficial.
Sobre a participação das celebridades, Enzo Celulari conta que todas se interessam na hora para se juntar a essa corrente do bem. Inicialmente, o bazar teria novidades apenas às quintas. Mas com o grande número de participação, não há mais dia fixo para os lançamentos. "Como as vendas estão superando nossas expectativas, não teremos mais um dia fixo para mostrar as novidades. Então, é importante ficar de olho no aplicativo da AME, ambiente virtual em que acontece o bazar, porque teremos novidades constantemente, como novas peças dos artistas que já têm sua lojinha virtual e lojas de novos artistas também. Isso será algo com uma regularidade maior, não com um dia da semana definido para acontecer", revela.
Duas perguntas // Enzo Celulari
Vê-se um movimento de solidariedade bastante forte na pandemia. Como enxerga isso?
Para mim, esse sempre foi o caminho. A Dadivar nasceu justamente dessa minha vontade de trabalhar com o social. Em um momento como esse que estamos vivendo, é ainda mais necessário olhar para o lado e pensar no próximo, em como podemos ajudar e fazer a diferença. No Brasil, ainda não desenvolvemos tanto essa cultura da doação. Mas agora estamos acompanhando muitas iniciativas assim, especialmente para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade social. Precisamos fazer a nossa parte e ajudar. O Brasil é um país muito desigual, o que ficou ainda mais escancarado nesta pandemia. Muitas pessoas ainda não têm água encanada, imagine ter água e sabão para fazerem a higiene das mãos, por exemplo. Outras tantas estão passando fome. É preciso nos unirmos e ajudar o próximo.
Você e seus familiares chegaram a ter covid-19. Como foi enfrentar a doença?
Na verdade, eu e minha irmã não tivemos, nossos exames deram negativo. Minha mãe (Claudia Raia) e Jarbas tiveram. Eles tiveram acompanhamento médico e se recuperaram.
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