postado em 09/06/2008 15:42
A União Européia (UE) aumentou suas exportações de bens para os Estados Unidos e reduziu suas importações, ampliando o excedente comercial do bloco com a maior economia do mundo até chegar a US$ 126,349 bilhões em 2007, 152% a mais que em 2000.
A troca de serviços também constituiu um saldo positivo para a UE, de US$ 17,555 bilhões no ano passado, mais que o dobro de apenas dois anos antes.
As informações foram fornecidas nesta segunda-feira (09/06) pela Eurostat (a agência de estatísticas do bloco). No último ano, os países da UE venderam bens aos EUA por um valor total de US$ 410,784 bilhões, 9,7% a mais que em 2000. Em 2007, o mercado americano foi o destino de 21,1% do total das exportações comunitárias.
Entre os países-membros da UE a Alemanha é o principal fornecedor de bens para os EUA (US$ 114,804 bilhões em 2007), seguido de Reino Unido (US$ 71,516 bilhões), França (US$ 39,004 bilhões), e Itália (US$ 38,348 bilhões).
Importações
Quanto às importações, a UE comprou em 2007 um total de US$ 284,476 bilhões em produtos, o que representa uma queda de 12,3% em relação há sete anos antes.
Dos EUA vêm 12,7% das importações comunitárias. O Reino Unido é o maior mercado para os produtos americanos, com US$ 61,762 bilhões no ano passado, seguido pela Alemanha, com US$ 54,684 bilhões, e Holanda, com US$ 41,330 bilhões.
Transporte, setor financeiro e seguros
No âmbito dos serviços, a Eurostat atribui o superávit da UE ao setor do transporte (no qual em 2007 obteve um saldo positivo de US$ 18,699 bilhões), aos serviços financeiros (US$ 14,234 bilhões de superávit) e aos seguros (US$ 6,654 bilhões).
Direitos autorais geraram déficit
No extremo oposto dos serviços e exportações de bens ficaram os direitos autorais, que provocaram um déficit de US$ 20,060 bilhões para a UE.