postado em 14/07/2017 09:54
Conhecido como a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) do mês de maio registrou queda de 0,51 % ante abril. O recuo ainda ainda reflete uma baixa atividade econômica. O resultado é considerado negativo. Analistas esperavam crescimento em torno de 0,1% e 0,3% para o mês.
O mercado esperava alta diante da melhora da produção industrial, que aumentou 0,8% em maio, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O tombo do IBC-Br ocorre depois de um crescimento de 0,15% em abril. Além desse mês, janeiro (%2b0,51%) e fevereiro ( 1,35%) também registraram acréscimo. Em março teve uma diminuição de 0,46%.
No ano, o IBC-Br está praticamente estável. O índice da autoridade monetária acumula uma queda de 0,05%, excluindo a influência sazonal, que é uma forma de compensação para comparar períodos distintos. Com o ajuste, teve alta de 0,1%. No acumulado de 12 meses, há uma diminuição da atividade de 2,2% com os efeitos sazonais e 2,3% sem.
Mesmo com a perspectiva de queda na inflação e dos juros (taxa Selic), o mercado vem reduzindo o crescimento do país. No relatório Focus do Banco Central, divulgado nasemana passada, os investidores baixaram as projeções do PIB novamente. Os analistas preveem expansão de 0,34% na atividade econômica de 2017 e de 2% em 2018. A autarquia financeira divulga o boletim todas as sextas-feiras e vai disponibilizar as novas perspectivas de mercado ainda hoje.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu no final de junho que o país deve crescer menos de 0,5%. No início do ano, a projeção do PIB da equipe econômica e de alguns empresários era de crescimento em torno de 1,0%, mas foi reduzindo com a baixa atividade econômica de 2017.
Na quinta-feira (13/7), o Fundo Monetário Internacional elevou a previsão do PIB da economia brasileira de 0,2% para 0,3% para 2017, mas reduziu de 1,7% para 1,3% em 2018.