Hamilton Ferrari
postado em 03/04/2018 11:27
Depois de cair 2,2% em janeiro, a produção industrial voltou a crescer 0,2% em fevereiro, influenciada pelo desempenho de bens de consumo duráveis. Em relação à janeiro de 2017, a alta foi de 2,8%. Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (3/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar da melhora, a expansão está muito aquém do que esperam os economistas, demonstrando ainda resistência para a recuperação do setor. A indústria de bens de consumo cresceu 1,2%, enquanto bens de capital subiu 0,1%. Bens intermediários caiu 0,7%, assim como semiduráveis e não duráveis (-0,6%) em fevereiro.
Os setores que mais tiveram influência positiva foram os de perfumaria e produtos de limpeza (4,4%), os automóveis (0,9%), os produtos de metal (3,1%) e os produtos diversos (7,4%). Na contramão, recuou os das indústrias extrativas (-5,2%), os farmacêuticos (-8,1%), produtos alimenticios (-0,8%), derivados do petróleo (-1,3%) e máquinas e equipamentos (-2,7%).
No acumulado dos dois primeiros meses de 2018, a indústria cresceu 4,3%, a maior alta desde 2011, quando subiu 4,7%. Já no acumulado de 12 meses terminados em fevereiro, a produção industrial avançou 3%, o que representa o melhor resultado desde junho de 2011, quando cresceu 3,6%.